Navegando pelo cinema
“Oeste Outra Vez” enxerga a vida pelo prisma do desalento
A cor ocre toma conta da tela. Paisagens alaranjadas situam o sertão goiano habitado por homens toscos. Antes de nos aproximarmos desses homens, no entanto, tomamos primeiro consciência da terra, da mancha de calor no horizonte, do ruído escandaloso dos carros velhos trotando pela estrada, até nos depararmos com os carros em si, surrados, brutos como os seus proprietários. Em “Oeste Outra Vez” (2024), o diretor Erico Rassi nos apresenta um universo repleto de tristeza, rancor e melancolia, mas também nos coloca em contato com um tipo de humor estranho que revela emoções tão complexas quanto podem ser as emoções humanas. Para ler o texto de Leandro Luz clique aqui
Cinderela do Brooklyn
Pegue um pouco de "Uma Linda Mulher" e um bocado dos filmes de gangster de Scorsese. Agora mergulhe a mistura num molho de antigas screwball comedies e você terá "Anora", a surpreendente Palma de Ouro de Cannes 2024. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
Em busca da Justiça e da Verdade
Enquanto o discurso de posse de Donald Trump era aguardado com expectativa, e "Ainda Estamos Aqui", de Walter Salles, já considerado um clássico cinematográfico, continua arrastando multidões aos cinemas e é criticado e resenhado até por quem escreve mais do mesmo sobre ele; enquanto isso, a sugestão é assistir ao que pode vir a ser o último filme de Clint Eastwood, "Jurado Número 02". Um bom filme de tribunal e de suspense, thriller jurídico de qualidade que traz a pergunta: Justiça é sinônimo de verdade? Para ler o texto de Léa Maria Aarão Reis clique aqui
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