terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Literatura em foco

 





Noémia de Sousa




Num belíssimo, raro e derradeiro poema, Noémia de Sousa, que escrevera o essencial da sua obra poética entre os finais da década de 40 e os inícios da subsequente, terminava com uma premonição: “os espíritos ancestrais me esperam”. O epílogo da sua vida dar-se-ia a 4 de Dezembro de 2002, aos 76 anos, passam hoje 20 anos. Para muitos de nós, que a acompanhamos ao longo dos anos e que a amamos sem tréguas, foi um duro golpe, não obstante a ciência que tínhamos da sua saúde, que se precarizara com o tempo. Custou aceitar que ela chegara, por fim, à fala “com a voz do nyanga”. Tínhamos, porém, o consolo de termos editado, um ano antes, o seu arrebatado e arrebatador “Sangue Negro” (2001), que permanecera inédito durante 50 anos. Para ler o texto de Nelson Saúte clique aqui







Por que gostam os fascistas das obras de Tolkien?




Como uma história sobre diferentes raças que se unem apesar das suas diferenças contra um inimigo comum, com um herói improvável, Frodo Baggins, que adora as suas canecas de cerveja, ficar pedrado com o seu cachimbo de erva e a paz da natureza, se tornou num símbolo de narrativas racistas e de extrema-direita? Para ler o texto de Angelo Boccato clique aqui







Um elogio à liberdade do prazer




Cristhiano Aguiar escreve sobre "Da Erótica: muito além do obsceno", de Manuel Maria de Barbosa du Bocage: "Do sentimento amoroso idealizado ao mais obsceno, dos afetos, racionalizados como uma pedagogia dos sentidos, à mais crua das dimensões corporais humanas, a poesia do poeta português prova que tanto o sexo quanto o desejo estão entre os mais importantes temas da literatura." Para ler seu texto clique aqui


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