Brasileiros serão surpreendidos com políticas ousadas na educação
Equipe de transição vê ‘destruição de qualquer projeto de educação no país’, inviabilização orçamentária do MEC e FNDE transformado em balcão de negócios por Bolsonaro. Eliezer Pacheco é um dos coordenadores do conselho que, ao lado da equipe de transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a área da educação, tem se debruçado sobre o saldo que o governo de Jair Bolsonaro (PL) deixará aos novos gestores do Ministério da Educação (MEC). Ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Pacheco foi titular das secretarias de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC e de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Graduado em História pela Universidade de Santa Maria, com mestrado nesta área e especialização em Ciência Política pela UFRGS, Pacheco foi secretário de educação de Porto Alegre e de Canoas. Ele enfatiza que a transição na pasta segue a orientação de todas as demais áreas – ou seja, diálogo amplo com a sociedade, escuta atenta a todos os segmentos. Mas destaca que houve uma desestruturação total do MEC como ação deliberada de um “governo declaradamente inimigo da educação”. Os dados levantados até aqui pelo grupo de trabalho da Educação na transição, segundo ele, não são nada animadores. Nesta entrevista exclusiva, Pacheco admite que o país terá que avançar muito para ter uma educação de acordo com as necessidades do país e do povo brasileiro e diz que a prioridade é “arrumar a casa”. “Estou convicto que os brasileiros serão surpreendidos com políticas ousadas na área da educação”, projeta. Para ler sua entrevista clique aqui
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