Bolsonaro leva 44 horas para provar que calado é um poeta
É sintomático que um homem leve quase 45 horas para digerir o luto por uma perda pessoal, mas não tenha dedicado sequer 1 minuto, ao longo de mais de 2 anos, para se solidarizar concretamente com os 688 mil brasileiros vitimados pela covid. Se por um lado seu raro mutismo foi cúmplice estratégico da baderna rodoviária golpista comandada por apoiadores em todo o país, de outro foi um alívio. O pronunciamento do agora futuro ex-presidente na tarde de terça (1) não trouxe qualquer novidade em forma ou conteúdo, desimportante porque o poder não está mais lá. Parafraseando o hoje bolsonarista Romário, o presidente calado é um poeta. Para ler o texto de Rodrigo Ratier clique aqui
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