Navegando pelo cinema
"Chronique d'une liaison passagère": fragmentos de um discurso amoroso
O fim inevitável de uma relação é anunciado desde logo pelo título: "Chronique d’une liaison passagère" ("Diário de um romance passageiro", 2022). O mais recente filme de Emmanuel Mouret é uma comédia romântica agridoce sobre uma aventura adúltera em episódios, datados como as entradas de um diário de adolescente; um filme “parêntese” – na medida em que, como nos explica um dos protagonistas, quando abrimos um parêntese sabemos que mais tarde ou mais cedo teremos de o fechar; em suma, "Chronique d’une liaison passagère" é um filme feito da acumulação de “últimas vezes”: não de “últimas vezes” manchadas por disputas, birras e acusações mesquinhas, ou desperdiçadas no sofrimento por antecipação de uma separação que se sabe inelutável; mas, ao contrário, um filme de “últimas vezes” que deixam saudades antes mesmo de terminarem e que se saboreiam como se fossem as primeiras, com a consciência de que, afinal de contas, até a mais promissora primeira vez é sempre, paradoxalmente, uma “última primeira vez”. Para ler o texto de Bárbara Janicas clique aqui
Documentário sobre o SUS pode levar o Brasil ao Oscar
Filme ‘Quando Falta o Ar’ mostra a ação dos profissionais de saúde pública no país durante a pandemia. Para ler o texto de Raquel Carneiro clique aqui
"Ovo" - Sobre os efeitos da domesticação
A realizadora finlandesa Hanna Bergholm estreia-se na longa-metragem com o filme “Ovo” (2022). O filme apresenta uma metáfora visual sobre os efeitos de uma educação rígida e castradora; ou, numa só palavra, este é um filme sobre: domesticação. Para ler o texto de Claudio Azevedo clique aqui
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