'As Sufragistas' não é só um dos melhores filmes que vi em muitos anos; ele é também surpreendente
Quando se acenderam as luzes no abarrotado cinema onde vi As Sufragistas, alguns dias atrás, durante alguns segundos ninguém se mexeu das suas poltronas. Estávamos mergulhados nessa espécie de transe que envolve as plateias que foram apanhadas de surpresa. Não é só um dos melhores filmes que vi em muitos anos; ele é também surpreendente, porque parece incrível que ninguém tenha falado antes de tudo isso. Vejam só, precisamos adentrar o século XXI e esperar a chegada de uma diretora mulher, a formidável Sarah Gavron, uma britânica de 45 anos, e de suas duas produtoras, também mulheres. Houve alguns (pouquíssimos) longas-metragens em que apareceram sufragistas, como Um Triângulo Diferente (1984), mas, se não me recordo mal, acredito que o assunto nunca antes foi tocado de maneira central.
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