sábado, 14 de junho de 2014

Três lições que os EUA aprenderam com George Orwell 65 anos após lançamento de '1984'

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“Eu não acredito que o tipo de sociedade que descrevo necessariamente irá chegar, mas acho que algo semelhante poderia emergir. Também acredito que ideias totalitárias criaram raízes nas mentes dos intelectuais em todos os lugares e tentei tirar destas ideias as suas consequências lógicas”, escreveu o autor inglês George Orwell na última declaração a respeito de 1984, em carta aberta ao United Auto Workers, um dos principais sindicatos de trabalhadores norte-americanos.
Lançado em Nova York no dia 13 de junho de 1949, o clássico transcendeu a temporalidade. A ideia de sua composição já estava na mente de Orwell desde a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), mas o estopim para colocar a mão na massa foi após a Segunda Guerra Mundial, no fim de 1946.
Se o escritor não tivesse morrido sete meses após o lançamento de sua obra mais emblemática, talvez tivesse fôlego para recompô-la a partir de novas perspectivas geopolíticas, como a eclosão da Guerra Fria. De qualquer forma, o que assusta nesta distopia é a própria premonição de Orwell quanto à possibilidade iminente que ela tem de emergir. Mesmo após 65 anos da publicação de 1984 no país, ficção e realidade caminham lado a lado nos Estados Unidos.
Pra ler o texto completo de Felipe Amorim e Patrícia Dichtchekenian clique aqui

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