sábado, 14 de junho de 2014

A cortina de ferro de Washington na Ucrânia

Com uma unanimidade surpreendente, os líderes da OTAN (Organização dos Estados do Atlântico Norte) fingem surpresa em relação a eventos que eles planejaram com meses de antecedência. Eventos que eles deliberadamente provocaram estão sendo mal representados como repentinos, surpreendentes, “agressão russa” sem justificativa. Os Estados Unidos e a União Europeia levaram a cabo uma provocação agressiva na Ucrânia que eles sabiam que forçaria a Rússia a reagir defensivamente, de uma forma ou de outra.
Eles não poderiam ter certeza de como exatamente o presidente russo Vladimir Putin reagiria quando ele viu que os Estados Unidos estavam manipulando o conflito político na Ucrânia para instalar uma tentativa do governo pró-Ocidente de se unir à OTAN. Esse não era apenas um caso de “esfera de influência”, nas “cercanias” da Rússia, mas uma questão de vida ou morte para a marinha russa, assim como uma ameaça grave à segurança nacional na fronteira da Rússia.
Uma armadilha foi, assim, armada para Putin. Se corresse o bicho pegava, se ficasse o bicho comia. Ele não poderia reagir de menos e trair os interesses nacionais básicos da Rússia, permitindo que a OTAN avançasse suas forças hostis até uma posição ideal de ataque.
Para ler o texto completo de Diana Johnstone clique aqui

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