segunda-feira, 16 de junho de 2014

De humores e preconceitos

José Cruz/ABr

Entre o riso e a lágrima, há apenas o nariz (Millôr Fernandes)
 
Nasceu no rádio e se firmou como fenômeno de audiência e longevidade na televisão. Ao longo dos anos, a Escolinha do professor Raimundo, criação de Chico Anysio, teve o grande mérito de abrir espaço para atores veteranos que estavam encostados e praticamente esquecidos. No Brasil, quem tem mais de quarenta anos tende a ficar invisível. Os tipos da Escolinha dão uma boa discussão sobre os limites do humor. O homossexual deslumbrado, o judeu sovina, o caipira tapado, a mulher BB (bonita e burra), o corintiano descerebrado. Em que medida a reprodução escrachada de clichês preconceituosos é aceitável em quadros de humor? Acentua-se o preconceito ou ele se dilui em meio à esbórnia? Desconheço pesquisas sobre o tema. Einstein dizia que é mais fácil dividir um átomo do que acabar com um preconceito. Pisamos, pois, em terreno instável.
Para ler o texto completo de Jacques Gruman clique aqui

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