sábado, 28 de junho de 2014

A experiência do Programa Jovens Urbanos


Fundado há 27 anos, o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) foi criado com o objetivo de contribuir para a melhoria da qualidade da educação pública. Entre os desafios colocados a uma organização com essa missão, as questões ligadas à juventude impuseram-se como um tema essencial.
Entre 1997 e 2000, o Cenpec fez sua primeira incursão nessa área com o projeto “Jovens, saber e socialização”, em parceria com o Banco Itaú e a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo. A pesquisa teve como objetivo criar um espaço de diálogo com os alunos do ensino fundamental público para verificar como suas experiências, os sentidos a elas atribuídos e sua condição de vida relacionavam-se com o processo de aprendizagem e o cotidiano escolar. 
A análise das falas e produções elaboradas pelos jovens ao longo das oficinas ofereceu pistas significativas para conhecê-los melhor, compreender sua visão de mundo, seus pontos de vista, a imagem que têm de si mesmos e das pessoas com as quais convivem, o modo como olham para o lugar onde vivem, seus gostos e o que consideram importante saber. 
O projeto resultou na produção de uma coleção de três volumes (Escutar: um ponto de encontro, Olhar: histórias de lugares e vínculos e Pertencer: subjetividade, socialização e saber), com uma tiragem de 3 mil exemplares, distribuída a educadores sociais, professores, técnicos e gestores de secretarias municipais e estaduais de educação. 
O conhecimento e as reflexões decorrentes desse projeto subsidiaram a concepção do Programa Jovens Urbanos, uma iniciativa da Fundação Social Itaú com a coordenação técnica do Cenpec. 
Para ler o texto completo de Wagner Santos e Lilian Kelian clique aqui


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