quarta-feira, 9 de abril de 2014

Para que terminem os "autos de resistência" da PM

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A prática genocida da PM nas periferias carrega uma aberração institucional. A classificação “auto de resistência” para definir esses homicídios tornou-se comum. Em 2011, 42% das mortes foram registradas como autos de resistência nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Grande parte deles contra negros.
Grupos de entidades ligadas aos Direitos Humanos e diversos movimentos sociais como Levante Popular, Juventude e Movimento Negro, organizaram um evento na faculdade de Direito da USP no Largo São Francisco na semana passada, em apoio à aprovação de um projeto de lei de autoria do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP). Ele propõe várias medidas, inclusive a alteração da denominação “autos de resistência” (ou “resistência seguida de morte”) nos registros das ocorrências, para algo como “lesão corporal (ou morte) decorrente de intervenção policial”.
“Isso é um entulho da ditadura e continua existindo. No Rio de Janeiro foram analisados 12 mil autos de resistência e 60% deles foram execução pura e simples, muitas com tiro na nuca. Queremos que essas pessoas respondam por homicídio”, disse Paulo Teixeira.
Para ler o texto completo de Mauro Donato clique aqui

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