sábado, 13 de julho de 2013

Tabu reinventa a África colonial


 
 
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Tabu, do português Miguel Gomes, é desde já um dos filmes do ano, por sua originalidade desconcertante, seu frescor, sua rara combinação de liberdade de imaginação e rigor de linguagem. Não foi à toa que essa coprodução luso-franco-germano-brasileira ganhou o prêmio da crítica internacional no festival de Berlim do ano passado.
Rodado num discreto preto e branco de baixo contraste e grande profundidade de campo, que dá a ver todos os matizes do cinza, o filme se divide em duas partes bem distintas. Na primeira, na Lisboa atual, Pilar (Teresa Madruga), uma solitária militante católica dos direitos humanos, tenta salvar do desastre sua vizinha Aurora (Laura Soveral), uma velhota amalucada viciada em jogo e em remédios, sempre às turras com a empregada cabo-verdiana (Isabel Cardoso). A atmosfera, o entrecho e os personagens um tanto insólitos lembram alguns melodramas irônicos de Almodóvar, como A flor do meu segredo ou Abraços partidos.
Para ler o texto completo de José Gerlado Couto clique aqui

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