terça-feira, 16 de julho de 2013

Hacker alemão avalia limites entre liberdade e controle na rede


Ainda abrigado no aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou, o procurado americano de 29 anos, ex-CIA, delator do esquema orwelliano de vigilância, voltou à imprensa internacional pela primeira vez nesta sexta-feira (12/7) com uma carta. Começava assim: “Olá. Meu nome é Ed Snowden. Há um mês, eu tinha uma família, uma casa no paraíso. Também tinha a capacidade de, sem nenhuma permissão, vasculhar, ler e apreender suas comunicações. A comunicação de qualquer um, a qualquer hora. Esse é o poder de mudar o destino das pessoas.”
Publicada no WikiLeaks, a carta foi lida ao lado de ativistas da Anistia Internacional e do Human Rights Watch. Trazia também um pedido às autoridades russas. Acossado num jogo de espiões, Edward Snowden quer asilo político temporário na terra de Putin. Após a saga mirabolante Havaí-Hong Kong-Moscou, o ex-técnico do Serviço Secreto americano tropeçou na impossibilidade de cruzar os céus europeus para desembarcar num dos países latino-americanos que lhe ofereceram refúgio diplomático, como Bolívia e Venezuela.
Para ler a entrevista de Andy Müller-Maguhn clique aqui

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