quarta-feira, 22 de maio de 2024

Shakira & Grupo Frontera: "Entre Paréntesis"

 




Para assistir à interpretaçao de "Entre Paréntesis" na voz de Shakira & Grupo Frontera clique no vídeo aqui

Navegando pelo cinema

 





"Back To Black", cinebiografia sobre Amy Winehouse, é ingênua, preguiçosa e constrangedora




É inegável que um talento como o de Amy Winehouse surge talvez uma vez a cada geração, seja no primor de sua arte, seja na característica meteórica de sua jornada. Afinal, o mundo sucumbiu a uma onda de luto inevitável quando as notícias de sua morte, em julho de 2011, tomaram de assalto os principais meios de comunicação. Não que fosse algo totalmente inesperado: seu histórico de abuso de álcool e drogas, misturado ao drama de seu relacionamento com o também britânico Blake Fielder-Civil, imerso em histórias de violência doméstica mútua e interdependência afetiva tóxica, já eram fatos conhecidos por todos, fossem fãs devotos ou leitores ávidos de tablóides e polêmicas. Olhando em retrospecto, a trajetória de Amy parece, mais de dez anos após seu precoce falecimento, algo quase premeditado: é como se fosse óbvio que uma voz como a dela, de tamanha sutileza e beleza ímpares, fosse destinada a queimar ao invés de definhar, como diria Neil Young. Sua entrada no mítico “Clube dos 27” (referente à idade da cantora e intérprete, curiosamente a mesma de outros ícones, como Jimi Hendrix, Janis Joplin, Kurt Cobain e Jim Morrison) é quase onipresente em um legado que rendeu dois belos discos – “Frank” (2003) e “Back to Black” (2007). Para ler o texto de Davi Caro clique aqui








 "Acidente de caça", de Woody Allen





Woody Allen abusa um pouco do conceito de golpe de sorte nesse misto de thriller de adultério e suspense policial. Tudo começa numa bela tarde parisiense quando Fanny (Lou de Laâge) topa na rua com um ex-colega do ensino médio, que confessa uma longa e enrustida paixão por ela. É o bastante para abalar o status conjugal de Fanny, casada com um rico corretor de investimentos que a mima como a uma esposa-troféu. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui







Lula e Oliver Stone em Cannes




Em um momento em que a direita tradicional se assanha teleguiada por uma Minas Gerais recauchutada em cirurgias plásticas e em conluio com o neofascismo da extrema-direita deste país, o filme de Oliver Stone, intitulado "Lula", a biografia do presidente Lula, é utilizado em mais uma tentativa de desvitalizar as esquerdas progressistas brasileiras. É o que se vê em algumas ‘análises‘ intempestivas do documentário de autoria de um dos cineastas norte-americanos mais importantes do nosso tempo vindas do Festival de Cannes atualmente em curso e onde o doc acaba de estrear com grande sucesso de público. Espectadores estadunidenses, europeus, além de centenas de brasileiros o aplaudiram, de pé, ao final da sessão, presentes na platéia da festa da Croisette. Para ler o texto de Léa Maria Aarão Reis clique aqui


Nos caminhos da arte






 "Adikou": caminhos de uma cartografia poética




Em 10 de janeiro, Raphaëlle Red publicou Adikou , romance que questiona a situação dos apátridas, história na qual o movimento está ancorado. Através de uma linguagem infinitamente poética, metafórica e ironicamente distante, Adikou leva-nos numa viagem de Lomé a Nova Iorque via França e desenha uma vasta cartografia de territórios e seres. Entre a esperança e a tragédia, aqui está um primeiro romance notável. Para ler o texto de Raphaëlle Red clique aqui








Imagens que revelam a beleza oculta dos edifícios





Diariamente encontramos uma grande variedade de edifícios e estruturas. Pode ser um arranha-céu em construção, um prédio escolar arruinado, uma igreja ou até um bar antigo. A maioria de nós, geralmente, não dá uma segunda olhada nesses edifícios. Por que faríamos isso, certo? Talvez, se pudesse ver alguns desses prédios sob a perspectiva de outra pessoa, apreciaria a sua beleza. O concurso de fotografia Art of Building é uma daquelas plataformas que tenta mostrar a melhor fotografia digital do ambiente construído em todo o mundo. Aqui, selecionamos algumas das melhores fotos de mais de dez anos da competição. Nossa expectativa é a de que elas o levem a apreciar a beleza oculta nas estruturas mais simples. Para vê-las clique aqui









Vencedores do GDT Nature Photographer of the Year 2024




Chamando todos os entusiastas da natureza! O concurso “GDT Nature Photographer of the Year” revelou recentemente os vencedores de 2024. A competição é organizada pela Sociedade Alemã de Fotógrafos de Natureza para celebrar o talento dos seus membros. Este ano, 481 membros de 13 países submeteram quase 8.000 fotos. Desta quantidade impressionante, a foto de Dieter Damschen de uma enchente de inverno em uma floresta ribeirinha conquistou o título de vencedor geral. Para ver as fotos clique aqui


Reflexões sobre o tempo presente




Masculino é penetrar, feminino é receber




Em um mundo aquático uma grande boca que tudo engole faz boa diferença. Pode-se abrir a boca para pegar alguma presa. Mas pode-se abrir a boca sem querer pegar alguma coisa, e assim mesmo pegar. Basta nadar com a boca aberta e os habitantes menores do mundo aquático vão sendo trazidos para o estômago pela correnteza. No mundo aquático, o receptáculo tem mais chances que os elementos de ação, aqueles em forma de seta. Não é necessário muito esforço para se alimentar. Para ler o texto de Paulo Ghiraldelli clique aqui

 







Paul K. Feyerabend contra os dogmas do método científico




"O que resta, então, da razão e do seu método? Anything goes, 'vale tudo', teria respondido Paul K. Feyerabend logo depois em um livro que soa como uma rejeição àqueles primeiros cinquenta anos: "Contra o método". Esboço de uma teoria anarquista do conhecimento, cuja publicação (1975) encerrava uma fase de gestação que durou pelo menos quinze anos", escreve Luca Guzzardi, Professor de Filosofia na Universidade de Milão. Para ler seu texto clique aqui






A tempestade racial está chegando?



Considere que Donald Trump está em uma situação racial quando se trata da eleição de 2024. Afinal, ele precisa que os eleitores negros pelo menos desertem de Joe Biden em estados indecisos, se não realmente votem nele. No entanto, mais do que nunca, ele também precisa que a sua base nacionalista branca acredite que um segundo mandato de Trump será ainda mais racista do que o primeiro e tem afirmado abertamente que irá abordar o fantasma do racismo anti-branco. Não é de surpreender que a sua estratégia em evolução para o voto negro tenha sido rica em simbolismo vazio e momentos virais, mas nitidamente baixa em benefícios políticos específicos prometidos para a comunidade negra. Para ler o texto de Clarence Lusane clique aqui


terça-feira, 21 de maio de 2024

The 1975: "Looking For Somebody" (To Love)


 

Para assistir à interpretação de "Looking For Somebody" (To Love) pelos The 1975 clique no vídeo aqui

"Endechas a Bárbara" - Luís de Camões

 



Endechas a Bárbara




Aquela cativa


Que me tem cativo,


Porque nela vivo


Já não quer que viva.


Eu nunca vi rosa


Em suaves molhos,


Que pera meus olhos


Fosse mais fermosa.




Nem no campo flores,


Nem no céu estrelas


Me parecem belas


Como os meus amores.


Rosto singular,


Olhos sossegados,


Pretos e cansados,


Mas não de matar.




Uma graça viva,


Que neles lhe mora,


Pera ser senhora


De quem é cativa.


Pretos os cabelos,


Onde o povo vão


Perde opinião


Que os louros são belos.




Pretidão de Amor,


Tão doce a figura,


Que a neve lhe jura


Que trocara a cor.


Leda mansidão,


Que o siso acompanha;


Bem parece estranha,


Mas bárbara não.




Presença serena


Que a tormenta amansa;


Nela, enfim, descansa


Toda a minha pena.


Esta é a cativa


Que me tem cativo;


E. pois nela vivo,


É força que viva.



 

Luís de Camões



Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do vento" do autor do blog clique aqui

 

Após a catástrofe, um novo projeto de Brasil?





Protagonismo do Estado volta ao debate – e Lula tem a chance de desacorrentar os gastos públicos no país. Mas, com a crise climática, velhas fórmulas não bastarão. Momento é de reinventar valores políticos, a partir do bem-viver e da participação. Para ler o texto de Moysés Pinto Neto clique aqui











































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