quinta-feira, 30 de maio de 2024

HUMOR - Porta News: Erva todo dia, bilionários burros e rebranding católico

 




O TV Pirata foi um programa de humor que existiu entre 1988 e 1992. Se o Porta News existe, é culpa deles mas como naquela época não existia comentários no Youtube, ninguém xingava. Falando nisso, nesta edição do maior programa que nunca foi ao ar na televisão brasileira, fizemos dois atores renomados que já têm uma certa idade falarem sobre maconha, religião e pessoas de roupa de banho. Divirta-se clicando aqui

Reflexões sobre o tempo presente

 





Byung-Chul Han: Sobre a esperança radical




Por não esgotar-se no consumo, ela é antítese da lógica capitalista, sugere filósofo. É a portadora do futuro, mas só surge da negatividade da crítica. Está em rupturas. Exige crítica, desespero e escuta. E sempre é cega, pois move-se ao desconhecido. Para ler o texto de Byung-Chul Han clique aqui








José Goulão: Introdução à arqueologia social




A revolução humanista e social não move qualquer das forças que se confrontam. Terá de ser obra dos cidadãos para os cidadãos – e, como revolução, terá de fazer-se à revelia dos poderes e contra os poderes. Para ler o texto de José Goulão clique aqui








Walnice Nogueira Galvão: As invisíveis




Durante séculos os cientistas achavam que as formigas e as abelhas, nos reinos que constroem, tinham um Rei. Para ler o texto de Walnice Nogueira Galvão clique aqui

quarta-feira, 29 de maio de 2024

"Morte ao meio dia" - Manuel Simões

 



Morte ao meio dia

 




No meu país não acontece nada


à terra vai-se pela estrada em frente


Novembro é quanta cor o céu consente


às casas com que o frio abre a praça


Dezembro vibra vidros brande as folhas


a brisa sopra e corre e varre o adro menos mal


que o mais zeloso varredor municipal


Mas que fazer de toda esta cor azul


que cobre os campos neste meu país do sul?


A gente é previdente cala-se e mais nada


A boca é pra comer e pra trazer fechada


o único caminho é direito ao sol


No meu país não acontece nada


o corpo curva ao peso de uma alma que não sente


Todos temos janela para o mar voltada


o fisco vela e a palavra era para toda a gente


[…]


O meu país é o que o mar não quer


é o pescador cuspido à praia à luz do dia


pois a areia cresceu e a gente em vão requer


curvada o que de fronte erguida já lhe pertencia


A minha terra é uma grande estrada


que põe a pedra entre o homem e a mulher


O homem vende a vida e verga sob a enxada


O meu país é o que o mar não quer



 

Manuel Simões



Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do vento" do autor do blog clique aqui


As enchentes de Porto Alegre e o fracasso do Estado Mínimo





No dia 31 de abril, 300 mm de chuva caíram nas montanhas do Norte do Rio Grande do Sul, causando rompimentos de barragens, deslizamentos de terra e submergindo cidades inteiras, deixando mais de 160 mortos enquanto se dirigia para o sul em direção à bacia hidrográfica do Guaíba, onde estão todos os córregos e os rios do terço norte do estado convergem para desaguar em um rio que passa direto pelo centro de Porto Alegre. Para ler o texto de Brian Mier clique aqui





























O que aconteceu quando Israel atacou Rafah?





Israel atacou duas vezes desde domingo, matando dezenas de pessoas em circunstâncias horríveis. Para ler o texto completo elborado pela equipe da Al Jazeera clique aqui

 

Ali Harb - Após o massacre em Rafah, em Gaza, os defensores perguntam: Onde está a linha vermelha de Biden?


Lucia Capuzzi: O erro e o horror. Mortes sem nome nem rosto em Rafah


A enfermeira Gaia Giletta de Médicos Sem Fronteiras após o ataque à cidade de tendas em Rafah - "Corpos carbonizados por toda parte: a maioria eram mulheres e crianças"


Tatiane Correia: Investigação jornalística desmascara ações de Israel contra TPI


Martin Jay: Meu nome é Khan. Eu sou do TPI e você está preso


David Palumbo-Liu: Em defesa do boicote às universidades israelenses


William Hartung: Repressão nos EUA sobre os estudantes universitários que protestam contra o massacre em Gaza - "Reflexões sobre o ativismo estudantil"


Patrick Lawrence: Fim do jogo dos EUA na Ucrânia - Guerra sem fim, ámen


Melissa Rocha: Não há escassez nos arsenais ocidentais, há falta de vontade de fornecer mais armas a Kiev


Alastair Crooke - À beira da dissolução: neurose no Ocidente à medida que o dique se rompe


Declan Hayes: Fome no Zimbábue, um cais em Gaza e "desinformação" russo/chinesa


David Rosen: Dinheiro Cristão dos EUA Financia Homofobia Africana


Petra Molnar: A sinistra distopia high-tech na fronteira entre os EUA e o México


Maurício Metri: Estados Unidos. Da estruturação do mundo no pós-Guerra Fria à ordem multipolar


Antonio Martins - Habitação: a China enfrenta a bolha imobiliária


Mohammed Haddad: Eleições na África do Sul de 2024 explicadas em mapas e gráficos


Alishan Jafri: Quem é Dhruv Rathee? De fã de Modi a crítico mais formidável do primeiro-ministro indiano


Kelsea McLain: É hora de colocar as decisões de saúde dos americanos de volta em nossas próprias mãos


A década chinesa no mercado de carros elétricos: do projeto ao predomínio global


Hugo Dionísio: A luta pelo controle dos ativos minerais


Ashley Smith: Imperialismo e Anti-Imperialismo Hoje


Bruna Frascolla: O estado repressivo e eugênico de John Stuart Mill


Liza Lou: "Carambolar"




Para assistir à interpretação de "Carambolar" na voz de Liza Lou clique no vídeo aqui

 

Navegando pelo cinema






 "Zona de interesse" e o exercício dos sentidos




Zona de interesse é um exercício dos sentidos. Um exercício dos sentidos quanto ao terror que escapa a todo sentido, tanto aos sensoriais quanto à razão. Recusando a mostrar em imagens as pessoas transportadas como carga, envenenadas por gás, queimadas, trabalhando sob tortura, regularmente fuziladas, o filme não deixa dúvidas de que tudo isso acontecia. É real sem apelar aos artifícios de um realismo informativo. Para ler o texto de Herik Rafael de Oliveira clique aqui

 






"Diário de Sintra", de Paula Gaitán




A cineasta Paula Gaitán imprimiu uma marca indelével na história do cinema brasileiro. Sua obra é vasta e longeva e compreende um amplo arco histórico: de "Olho d’água" (1983) a "O canto das amapolas" (2023). Aferir quatro décadas de fazer artístico pode ser tarefa das mais custosas. Seus filmes de “finas linhas entrelaçadas” são “pintados com a calma”, a sutileza e “a precisão de uma cirurgia”. Por vezes, se assemelham a um “lápis nº. 2, uma borracha, uma régua comprida e um esquadro”. Para ler o texto de Gabriel de Sousa Santos clique aqui







"The Substance" - Festival de Cannes 2024




Uma celebridade em decadência decide usar uma droga ilegal que funciona como uma substância replicadora de células capaz de criar temporariamente uma versão melhor e mais jovem de si mesma. Para ler o texto de Fabiana Lima clique aqui


HUMOR - Com certeza

 





Só mais um vídeozinho” pensava eu enquanto rolava a minha “for you” no TikTok. Quando me dei conta, minhas crianças haviam crescido, estavam formadas em Medicina e minha esposa havia me largado para se casar com o meu irmão. O tempo passa muito rápido! E sim, é crébito. Divirta-se clicando aqui

Reflexões sobre o tempo prersente

 






As mulheres são o sujeito fundamental da mudança social

Vem ao nosso encontro Begonia Santa-Cecilia, artista navarra radicada nos Estados Unidos. Durante a pandemia, enviava suas aquarelas à sua amiga, a pensadora Silvia Federici (autora de, entre outros, "Calibã e a Bruxa"), e dessa troca de cartas saíram flores, reflexões, poemas recuperados e um livro, traduzido para o basco por Amaia Astobiza, que é uma verdadeira preciosidade. Um livro íntimo e político, cheio de delicadas flores, pele e lutas, que em basco é intitulado "Hitzak palmondo" (Txalaparta) e em espanhol "Yuyu, flores y poemas" (La Oveja Roja). Dentro do hotel está Silvia Federici, uma das pensadoras mais lidas de nosso tempo, e seu companheiro nos últimos cinquenta anos, o filósofo George Caffentzis (Nova York, 1945). Entre entrevistas - depois da nossa, vem uma para a China - e apresentações, conversamos, durante um chá, sobre lutas, mães, éguas - sim, não se surpreendam -, amor, fascismomarxismo e futuro. Tudo junto, assim como a vida. Para ler a entrevista de Silvia Federici clique aqui






Doze autores marxistas para entender a democracia




Luis Felipe Miguel lista 12 autores vinculados à tradição marxista que ajudam a pensar a democracia, sobretudo para entender os limites das “democracias realmente existentes” e para projetar modelos alternativos, mais próximos do ideal radical de governo do povo. Para ler suas indicações clique aqui








Na nossa sociedade há muito pouco desejo e muita obediência aos mandatos de desempenho e produtividade




Amador Fernández-Savater veio a Donostia no fim de março para apresentar o seu novo livro, 'Capitalismo Libidinal', mas uma visita curta pode ajudar muito. Nós o entrevistamos pouco antes do seu regresso a Madri, entrelaçando-se entre política, psicanálise, desejo e atenção. Para ler sua entrevista clique aqui


terça-feira, 28 de maio de 2024

A Universidade vai ao Cinema - Livro grátis




Autores: Aline Choucair Vaz - Amanda Tolomelli Brescia - Daniel Santos Braga - José de Sousa Miguel Lopes (Orgs.)



Para a composição desta obra, professores(as) pesquisadores(as) elaboraram textos a partir de filmes que tivessem relação com a Universidade. Nesse sentido, algumas das obras cinematográficas selecionadas abordam questões mais diretamente ligadas, enquanto outras tangenciam a temática de forma parcial, marginal, tratando de aspectos indiretamente relacionados à Universidade . As temáticas procuram revelar a diversidade, em termos culturais, educacionais, filosóficos, políticos, antropológicos e sociais. A coletânea destina-se, predominantemente, a estudantes de graduação e de pós-graduação das áreas das Ciências Sociais e das Ciências Humanas em geral, e particularmente aos(às) estudantes e profissionais do campo da Educação, assim como aos(às) leitores(as) interessados(as) pela temática da Universidade e do Cinema, além do público em geral. Defendemos ser necessário ter esperança no futuro, no qual surjam jovens artistas, educadores(as), que não mais se sintam inimigos(as) da memória e do prazer. Acreditamos que esta coletânea seja uma feliz oportunidade para que novos(as) expectadores(as) possam conhecer, debater e, sobretudo, sentir a fruição do bom cinema e de uma estimulante leitura.



 

Gostaria de destacar a feliz escolha dos filmes desta coletânea. Na vastidão do universo cinematográfico, onde cada filme é uma estrela e cada ideia um constante brilhar no céu da criação, "A Universidade Vai ao Cinema" emerge como uma galáxia de reflexões, iluminando as interseções entre a tela grande e as salas de aula universitárias. Este livro, mais do que uma coletânea de análises, é um convite para uma jornada cinematográfica através do espírito educativo, onde cada filme serve de portal para explorar os mais variados aspectos da vida acadêmica e suas ressonâncias na sociedade.



Do Prefácio de Adriana Fresquet



SUMÁRIO



APRESENTAÇÃO ...9


Aline Choucair Vaz, Amanda Tolomelli Brescia,

Daniel Santos Braga e José de Sousa Miguel Lopes


PREFÁCIO ...17


Adriana Fresquet


MORANGOS SILVESTRES: O doce sabor do saber ...21


Maria Cristina de S. Fernandes


DESIGUALDADE SOCIAL, DE GÊNERO E A UNIVERSIDADE NO FILME “QUE HORAS ELA VOLTA?” ...29


Aline Choucair Vaz

Amanda Tolomelli Brescia


MUR MURS: flanar pela história com Agnès Varda ...43


Rodrigo de Almeida Ferreira


REMEMORANDO PASSADOS TRAUMÁTICOS: perspectivas do ensino de História no filme Jojo Rabbit ...61


Ana Ianeles


EM NOME DA RAZÃO E TEMPLE GRANDIN – UMA ANÁLISE DA FORMAÇÃO ANTICAPACITISTA NA UNIVERSIDADE ...75


Adriana Araújo Pereira Borges


ELE COMPRA O “LAMPIÃO”, MAS MANDA EMBRULHAR: reconfigurações do sensível no documentário Lampião da esquina ...89


Gabriel Amato


RADIOGRAFIA DA UNIVERSIDADE: Lições de “Radioactive” de Marjane Satrapi ...105

Eloísa Stéphanie da Silva


A CRIANÇA E A CONSTRUÇÃO DA SUA EXPERIÊNCIA NA INFÂNCIA: Ideias a partir dos curtas Águas de Romanza, Dona Cristina perdeu a memória, Reisado Miudim e O imaginante quarto da Vovó ...117


Ana Paula Braz Maletta


EYAD, UM UNIVERSITÁRIO QUE TAMBÉM DANÇA: uma breve reflexão sobre a Universidade e os dilemas da formação humana ...131


Laurici Vagner Gomes


MEDIDA PROVISÓRIA: um filme distópico ou um vislumbre de nossa história?...147


Rogéria Cristina Alves


CONTRIBUIÇÕES DA OBRA “A FILHA PERDIDA” PARA O DEBATE SOBRE MATERNIDADE, EDUCAÇÃO E UNIVERSIDADE...159


Gláucia Soares Barbosa

Fernanda Aires Guedes Ferreira


“A LIÇÃO DE MOREMI”: combatendo o assédio sexual na Universidade ....171


José de Sousa Miguel Lopes


FICHAS TÉCNICAS DOS FILMES ...183


ÍNDICE REMISSIVO ...187


SOBRE OS/AS AUTORES/AS ...191



 

Link para acesso gratuito ao livro

 

"Quando amo uma mulher" - Casimiro de Brito

 



Quando amo uma mulher

 



Quando amo uma mulher é como


se amasse todas as matérias


do mundo uma só boca onde pouso


a língua uma só fenda que me leve


por montes e vales neve incandescência


aos rios silenciosos


que nascem do fundo.



 

Casimiro de Brito



Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do vento" do autor do blog clique aqui


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