quinta-feira, 6 de junho de 2024

Navegando pelo cinema

 






Comédia absurda sobre a opressão




O recente Festival de Cannes consagrou Mohammed Rasoulof por seu novo filme, "The Seed of the Sacred Fig, após sua fuga de uma condenação no Irã. Risco semelhante corre Ali Asgari, diretor de Crônicas do Irã (cujo título original, Ayeh Haye Zamini, é traduzído por “Versos Terrestres”, ao que parece uma referência ao amaldiçoado Versos Satânicos, de Salman Rushdie). Depois de fazer essa sátira mordaz às instituições iranianas, Asgari foi proibido de viajar para fora do país e de fazer filmes até segunda ordem. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui







Conto de fadas




Estritamente falando, a superfície da tela cinematográfica e da tela de pintura são uma mesma coisa…a imagem cinematográfica deve ser criada segundo os cânones da pintura, porque não existem outros” (Alexander Sokurov). Só mesmo a Rússia seria capaz de produzir um cineasta disposto a uma afirmação dessas, concedida em entrevista à revista ArtForum, em 2001 – uma proposição lógica que articula dois conjuntos a princípio incongruentes, como se o cinema não fosse outra coisa, em termos visuais, do que uma imitação da pintura. Para ler o texto  de João Lanari Bo clique aqui








A charada dos desejos


Fui criado para odiar pessoas diferentes de mim”, escreve Narvel, solitário jardineiro-chefe e funcionário na propriedade de Norma, a rica senhora Sra. Haverhill, no diário que ele mantém meticulosamente atualizado todas as noites, na sua cabana rodeada pelos magníficos jardins dos quais é o responsável. O personagem do jardineiro Narvel Roth, interpretado pelo ator australiano Joel Edgerton, é um homem recluso que entrou no Programa de Proteção a Testemunhas da polícia local e carrega consigo seu passado violento de ativo supremacista e matador de aluguel. Ainda conserva no seu dorso as tatuagens com inscrições nazistas. Essa é a figura principal do filme de Paul Schrader, autor do roteiro e diretor do filme "Jardim dos Desejos" que acaba de entrarem cartaz. Para ler o texto de Léa Maria Aarão Reis clique aqui


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