domingo, 21 de janeiro de 2024

Navegando pelo cinema





O delicioso "Os Rejeitados" reúne Alexander Payne e Paul Giamatti 20 anos após "Sideways"




É pertinente iniciar esse texto falando sobre Paul Giamatti, possivelmente o ator mais subestimado de sua geração. Mas a ideia que envolve essa reflexão pode não ser tão adequada, uma vez que leva a crer que sua impressionante competência cênica requer um reconhecimento com indicações ao Oscar e subsequentes premiações. É válido frisar que alguém com tamanho talento está acima dessa necessidade do aval de um Cinema como indústria. O que temos aqui é um ator que não vai movimentar a engrenagem verde dos dólares, mas, sim, despertar em espectadores atentos aquele sentimento de estarmos diante de alguém cujas performances cômicas ou dramáticas sempre nos marcarão ao sairmos da sala escura. Para ler o texto de João Paulo Barreto clique aqui

 






"Perfect Days": ode à comunhão com o mundo




Há muito que Wim Wenders se quis fazer um romântico, tanta era a obsessão em agarrar as coisas que retinham um sentido de ser, da beleza de um possível (outro) estar no mundo. Ao longo dos anos, tornou-se uma das vozes mais consagradas do cinema europeu, especialmente sob o pano de fundo melancólico que todo aquele vasto deserto americano imprime. Noutras palavras, Wenders fez-se europeu na América, e até ao início do novo milénio transferiu vitalidade. Para ler o texto de Susana Bessa clique aqui







 "Golpe de Sorte" ou o azar ao virar da esquina




O encontro fortuito é um golpe de sorte ou um golpe de azar? Assim se pode perguntar. Fanny Fournier ("Lou de Laâge") passa, insuspeitamente e sem reparar, por Alain Aubert (Niels Schneider) e é ele quem fica a olhar, suspeitando ele sim, cogitando se aquela que passou por si não era a jovem por quem nutriu uma paixoneta/paixão/amor adolescente nos seus tempos de estudante num outro país? Somente lhe falando é ele que ficará a saber. Vai até junto dela. Entabula conversa. E é mesmo. A Fanny Moureau a quem nunca declarou o que por ela sentia. E que bem conversam. E ela não diz que não a um outro encontro. Coup de chance? Non, non. Coup de mauvais hazard, oui, oui, bien sûr. Pois estamos num thriller de Woody Allen, falado em francês, mas repleto de género americano. Para ler o texto de Luís Miranda clique aqui

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