quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

O universo do fantástico na produção contista de Mia Couto: potencialidades de leitura em alunos do Ensino Básico




Em O universo do fantástico na produção contista de Mia Couto: potencialidades de leitura em alunos Faz Ensino Básico, efetuamos uma revisão dos Comentários conto, género narrativo privilegiando estudos da América Latina e África lusófona; como linhas de força da poética aponta-se o fantástico, com relevo especial para suas funções sociais; apresentamos os eixos históricos e temáticos da literatura moçambicana inserida no contexto das literaturas africanas de/em Língua Portuguesa. Neste estudo, identificamos também os vetores estruturantes presentes na produção contista de Mia Couto em relação à ancestralidade, à recuperação da moçambicanidade e à procura da universalidade. Ao mesmo tempo, procuramos justificar uma nítida opção que o autor faz pela narrativa breve de índole fantástica. Estamos, assim, perante uma escrita fantástica que procura a subversão e a transgressão como forma de destituir um sistema social rígido e implementar uma nova ordem política, social e moral. A este propósito, problematizamos a dimensão da modalidade fantástica em Mia Couto (dimensão escatológica), bem como os procedimentos retóricos mais relatórios, através dos quais o autor veicula a sua ideologia e subverte os cânones sociais: a hipérbole, a ironia e a alegoria. Verificamos, igualmente, após um trabalho no terreno com alunos e com professores do 2º Ciclo do Ensino Básico, que os contos miacoutianos possuem potencialidades da leitura neste nível de ensino. Para ter acesso ao texto (196 págs.) clique aqui










Para ler o comentário de Ana Rüsche sobre o livro recém-editado de Fredric Jameson "Arqueologias do futuro: o desejo chamado Utopia e outras ficções científicas" clique aqui
 

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