quarta-feira, 3 de julho de 2019

O que fazemos pra escapar de assédio de homens em transporte público


"Vi você de longe. Vi o tamanho da sua bunda. Você parece uma daquelas coroas gostosas que ainda tem bunda dura". Quem me disse isso foi um motorista de táxi no Rio de Janeiro. Cinco minutos depois, ele repetiu que eu tinha uma bunda gostosa e o corpo ótimo. "Você tá com tudo em cima", ele dizia, e me olhava pelo espelho. No mesmo momento, fiz o que nós, mulheres brasileiras, infelizmente já nos acostumamos a fazer: acionei o meu mecanismo de pânico e atenção ao mesmo tempo. A primeira coisa que fazemos em uma situação dessas, muitas vezes, é mentir. Por isso, inventei um marido imaginário. 
Para ler o texto completo de Nina Lemos clique aqui

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