terça-feira, 10 de março de 2015

Machismo de Israel rompe com a imagem de 'país mais democrático' do Oriente Médio


O texto abaixo descreve a opressão a mulheres por meio do judaísmo ortodoxo que, apesar de restrito a grupos específicos, complementa o machismo secular israelense e serve aos propósitos do projeto sionista. Ele procura contribuir para desconstruir a falsa ideia inabalável da democracia judaica. Contudo, apesar de não discorrer sobre o assunto, parto do pressuposto de que qualquer corrente política que prega a eliminação de outro povo não poderia ser menos excludente. Se as mulheres judias são, por vezes, sexualmente reprimidas, elas podem também representar o agente opressor: as mulheres palestinas são duas, três, quatro vezes menos privilegiadas. Elas sofrem por serem mulheres, por serem muçulmanas, por serem palestinas, por serem pobres. Me ative ao judaísmo porque sou judia e não pretendo falar sobre uma aflição que me é tão distante. Mas aproveito o espaço para prestar solidariedade às mulheres palestinas.

Bendito és Tu, A-do-nai, nosso D-us, Rei do Universo, que não me fez mulher.

Este trecho faz parte da benção matinal judaica (Manual de Bençãos, Editora Chabad), que é recitada todas as manhãs por judeus, enquanto judias terminam a reza substituindo a parte destacada por que me fez conforme Sua vontade.

Para ler o texto completo de Elena Judensnaider clique aqui

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