domingo, 1 de março de 2015

Crimes 'em defesa da honra' matam pelo menos mil mulheres por ano na Índia

Protesto realizado em 14 de fevereiro, na Índia, pede o fim dos assassinatos pela honra no país

Na Índia uma mulher pode ser violentada e se transformar em uma heroína. Pode lutar pela igualdade no trabalho e social, ser ministra de Estado e estrela de cinema. Porém, se ela chegar a se casar com o homem errado, de outra religião ou, pior, de outra casta, será muito provavelmente humilhada por seus familiares ou pelos familiares de seu marido, e, cedo ou tarde, seu irmão, seus primos ou seus pais tratarão de matá-la. “Pela honra”, como esses assassinatos são conhecidos, morrem pelo menos mil mulheres por ano nesse país.
Alguns processos, como o do filho do político DP Yadav, do estado de Uttar Pradesh, parecem alterar a Justiça para proteger os criminosos. No caso de Nitish Kastara, que foi assassinado pelo jovem Yadav e outros dois homens, o erro foi ser amigo de uma prima e buscar sua companhia. Condenados a pena de morte há alguns anos, houve uma revogação, sem justificativa aparente, e as penas são agora de 25 anos de prisão.
Para ler o texto completo de Luis A. Gómez clique aqui

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