quarta-feira, 30 de julho de 2014

Telaviv: assim se fabrica a guerra infinita

Checkpoint na passagem entre a Cisjordânia palestina e territórios ocupados por Israel. "Na década passada, populações foram separadas. Únicos encontros se dão em situação de violência", diz Gideon
“Checkpoint” entre a Cisjordânia palestina e territórios ocupados por Israel. “Na década passada, populações foram separadas. Únicos encontros se dão em situação de violência”, diz Lewy

Israel não deseja a paz. Nunca quis tanto que estivesse errado o que escrevo. Mas as evidências se acumulam. Na verdade, pode-se dizer que Israel nunca desejou a paz – uma paz justa, ou seja, baseada num acordo justo para ambos os lados. É verdade que a saudação rotineira em hebreu é Shalom (paz) – shalom quando alguém se despede eshalom quando alguém chega. E quase todo israelense dirá sempre que deseja a paz, claro que sim. Mas ele não se refere ao tipo de paz que traz justiça, sem a qual não há paz e não haverá paz. Os israelenses desejam paz, não justiça; certamente nada que se baseie em valores universais. Nos últimos dez anos, aliás Israel afastou-se até mesmo da aspiração de construir a paz. Desistiu completamente dela. A paz desapareceu da agenda, seu lugar foi tomado por ansiedades coletivas, fabricadas sistematicamente, e por questões pessoais, privadas, que agora têm prioridade sobre todas as outras.
Para ler o texto completo de Gideon Lewy clique aqui

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