quarta-feira, 30 de julho de 2014

Breve crônica sobre futilidades contemporâneas

140727-George

O príncipe George, filho de Catherine Midleton e do príncipe William, da Inglaterra, completou ontem um ano de vida.
Segundo a agência France Presse “em comemoração à data, a coroa britânica divulgou imagens exclusivas do menino de cabelo louro, vestindo um macacão azul e uma camisa azul marinho”, registradas, há alguns dias, em um museu londrino. “ao qual o duque e a duquesa de Cambridge levaram seu filho para ver uma exposição sobre borboletas”. Em uma das imagens George aparece andando, cena saudada como “Os primeiros passos seguros do futuro rei da Inglaterra”, pelo Sunday Telegraph.
É triste. Mas devemos cumprir o doloroso dever de informar, que, segundo um último balanço, também publicado ontem, 143 crianças palestinas, 80 delas com menos de 12 anos de idade, não poderão ver as borboletas do museu britânico, nem nenhuma outra que estiver voando por aí, por terem perecido, segundo a Unicef, desde que começou a ofensiva israelense na Faixa de Gaza.
Nem elas poderão fazê-lo, nem o pequeno bebê de onze meses, que morreu no hospital, depois de ter ficado trinta e cinco horas, soterrado, com sua família, sob um prédio em construção que desabou em Aracaju.
A humanidade está – infelizmente – cada vez mais fútil.
Para ler o texto completo de Mauro Santayana clique aqui

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