domingo, 5 de fevereiro de 2012

Para entender a Islândia rebelde

Ontem, no escritório do meu antigo orientador Paulo Roberto de Souza, conversávamos sobre os efeitos dramáticos da crise econômica global – a misteriosa chaga de nosso tempo -, em especial sobre como tal fenômeno escancarou a falácia da democracia, ou ao menos mostrou o verdadeiro “fetichismo institucional” (nos termos de Unger) que temos com a democracia, revelando que quem manda mesmo são os investidores internacionais, detentores de títulos de dívida pública. A crescente onda de tecnocratas no poder na Europa mostra que a prioridade central é manter a confiança no mercado, mesmo que isso implique em adotar medidas não aceitas por grande parte da população europeia.
Há uma nação, entretanto, que optou por um caminho distinto daquele tomado por Grécia, Itália, Espanha e outros países em crise. Trata-se da Islândia, pequeno país europeu que viveu um boom especulativo junto a uma forte desregulamentação do sistema financeiro a partir do começo da década de noventa (o filme Inside Job retrata com precisão o ocorrido).
Para ler o artigo completo de Rafael A. F. Zanatta clique aqui

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