sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Carnaval: a celebração da desconstrução social

Carnaval e criança: o que há em comum? A folia profana e sagrada seria uma festa infantil? Que lugar meninos e meninas ocupam nos dias de samba? Estas foram algumas das perguntas feita ao antropólogo Roberto DaMatta. Entrevistei o professor em 2008. Sim, a entrevista tem quatro anos, mas o tema e a abordagem são atemporais, por isso o convite para a releitura. O texto foi originalmente publicado no site do Centro Internacional de Referência em Mídias para Crianças e Adolescentes – Rio Mídia.
Ao falar sobre o tema, DaMatta faz com que os leitores reflitam sobre o que é ser criança e qual é o real significado da festa popular. Para o professor, a folia, na verdade, pode ser vista de dois ângulos: “Pelo prisma moderno, é uma festa, como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, para enganar os trouxas. Mas lida pelos seus gestos, fantasias, músicas e valores centrais, ela remete a uma antiga, a uma quase soterrada, celebração do desequilíbrio, do excesso, da embriaguez e da libidinagem que os nossos esforços burgueses (de direita e esquerda) não conseguiram apagar”.
Considerado o quarto autor mais citado em trabalhos acadêmicos em Ciências Sociais, no Brasil, atrás apenas de Karl Marx, Max Weber e Pierre Bourdieu, DaMatta traz um olhar antropológico sobre um tema instigante.
Para ler a entrevista concedida a Marcus Tavares clique aqui

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