quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Anonymous: a ética da ação digital direta

O movimento político conhecido como Anonymous conseguiu capturar a atenção da imprensa, os corações de muitos apoiadores e a ira de muitos espectadores, depois de oito meses de intervenções políticas, que vão de campanhas de ataques DDoS (Distributed Denial of Service) e garantir assistência técnica a grupos de direitos humanos na Tunísia, até ataques mais recentes de hacking sob o codinome de Operation Antisec.
Agora, o estado entrou completamente na disputa, também ele em surto de hiperatividade. Mês passado [agosto de 2011], 22 supostos participantes do movimento foram presos nos EUA e na Grã-Bretanha, 14 deles na investigação de uma única operação: a espetacular onda de ataques DDoS orientados diretamente para protestar contra atos das empresas Mastercard e Paypal em dezembro de 2010. Os ataques foram deflagrados depois que aquelas empresas recusaram-se a aceitar doações para o principal animador de Wikileaks, Julian Assange. Os hackers e ativistas que apoiaram a campanha de ataques DDoS (e nem todos os Anonymous apóiam a campanha) veem o ato como legítima atividade de protesto, semelhante a ocupar uma calçada ou uma rua, como uma “ocupação digital”. Se forem condenados, os supostos Anonymous que foram presos podem ter de cumprir longas penas de prisão. Para ler o texto completo de Gabriella Coleman clique aqui

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