terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

FACEBOOK: Como lucrar com uma máquina de espionagem

Na última semana, o Facebook oficializou sua intenção de ir a público ao entregar à Comissão de Valores Imobiliários (Securities and Exchange Commission) dos Estados Unidos seu pedido para oferta pública inicial. De acordo com texto publicado pela NewScientist, a expectativa é que a empresa de Mark Zuckerberg fature, a curto prazo, a bagatela de US$ 5 bilhões. No entanto, calcula-se que quando o processo tiver sido concluído o Facebook valha até US$ 100 bilhões (R$ 172 bilhões).
Junto ao pedido também foi enviado um documento (disponível aqui), o qual me chamou a atenção por divulgar algumas das marcas alcançadas pela rede social nos últimos anos, a saber: o Facebook possuía até dezembro do ano passado 845 milhões de usuários, sendo que 483 milhões, isto é, mais da metade, o acessavam todos os dias, gerando, com isso, 2,7 bilhões de “likes” e comentários – provavelmente sobre as cerca de 250 milhões de fotos que, diariamente, são enviadas ao site de relacionamento.
Segundo o jornalista Jacob Aron, tais números (e outros também) fizeram com que o Facebook tivesse lucro de US$ 1 bilhão em 2011 e uma receita de US$ 3,7 bilhões, tornando-se, assim, mais rentável que o Google quando, em 2004, foi a público com sua oferta pública inicial (Initial Public Offering). Agora, mais importante do que discutir o futuro da rede social é discutir o que faz do Facebook algo tão valioso e rentável a ponto de permitir que seu fundador receba um salário de quase US$ 500 mil, como atesta texto publicado esta semana pelo Observatório da Imprensa.
Em entrevista ao Russia Today em maio de 2011, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, já afirmava ser o Facebook a “mais espantosa máquina de espionagem já inventada”. Isso porque, para Assange, as redes sociais são capazes de fornecer aos serviços de inteligência estadunidenses amplas bases de dados sobre os cidadãos que delas fazem uso, o que inclui suas relações, nomes de seus contatos, seus endereços etc.
Para ler o texto completo de Rodrigo de Oliveira Andrade clique aqui

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