terça-feira, 7 de maio de 2024

Outro crime sionista - a destruição psicopática de Rafah




Esta manhã, o exército israelita ordenou que centenas de milhares de refugiados se deslocassem da parte oriental de Rafah para a área já destruída e também superlotada em torno de Khan Younis. Horas depois, começou a bombardear e destruir o lugar. A parte leste de Rafah inclui a travessia de Rafah para o Egito, através da qual alimentos e outras necessidades entram em Gaza. Também inclui a maior unidade de saúde ainda existente. Como a entidade sionista provavelmente continuará em seu padrão habitual, o lado leste de Rafah será completamente destruído. Depois disso, fará o mesmo com sua parte oeste. Não restará um único edifício em Gaza que seja habitável. Para ler o texto completo clique aqui


 

Salman Rafi Sheikh: Palestina e a queda da democracia neoliberal


Julio da Silveira Moreira: Palestina - Universidades e escolas destruídas


Martin Jay: A verdadeira razão pela qual Macron está a empurrar a narrativa das tropas francesas para a Ucrânia


Piotr Akopov - Se for sem a NATO, então não há problema: como preparamos os europeus para a guerra contra a Rússia


M. K. Bhadrakumar: EUA e Rússia se enfrentam no Níger


Luiz Marques: A opção da Europa pelas trevas


Tarik Cyril Amar: A mágica do Ocidente para esconder sua hipocrisia


Pablo Calvi: A terapia de choque de Javier Milei está destruindo a Argentina


Gavin O'Reilly: Irlanda, Bielorrússia e Grã-Bretanha - hipocrisia da imigração


Yuliya Novitskaya - Alikber Alikberov: "O estudo do Oriente é o estudo de nós mesmos" PARTE 3


José Manuel de Sacadura Rocha: Ensaio sobre a transmutação do homem burguês - parte II


Liza Featherstone: Para salvar o planeta, exproprie os ricos


José Raimundo Trindade: Energia fóssil e meio ambiente - os limites da acumulação capitalista


João Bernardo: Sobre o dinheiro. 7


Mariana Carneiro: Portugal - Para combater alguma coisa é preciso reconhecer a sua existência


Mariana Aydar e Mestrinho: "Te Faço Um Cafuné"

 




Para assistir à interpretação de "Te Faço Um Cafuné" por Mariana Aydar e Mestrinho clique no vídeo aqui

Navegando pelo cinema





Com "O Dublê", Ryan Gosling comprova mais uma vez sua versatilidade e conforto como ator cômico




Quando, para seu mais recente longa, “Era uma Vez em Hollywood” (2019), Quentin Tarantino escreveu a cena na qual o dublê Cliff Booth (Brad Pitt) encara uma briga supostamente amistosa com um soberbo Bruce Lee (Mike Moh) ao questionar suas habilidades, o diretor e roteirista inseriu uma fala do astro oriental em dúvida acerca do fato de Cliff ser mesmo um dublê. “Sabe, você é meio bonito para ser um dublê”, afirma Bruce, no set de “Besouro Verde”. “Pois é. Vivem me dizendo isso”, replica Cliff com ironia. Ao ver o bonitão do Ryan Gosling representando o dublê Colt Seavers no filme homônimo do diretor de “Atômica” (2017), “Deadpool 2” (2018) e “Trem Bala” (2022), David Leitch, a lembrança desse hilário momento tarantiniano é inevitável. Mas não somente por perceber os dois atores privilegiados nos padrões de beleza hollywoodianos atuando como dublês e não como astros naquele ambiente de metalinguagem fílmica, mas por notar as dificuldades para se manter em tal ramo da indústria cinematográfica e que, tanto o diretor de “Pulp Fiction” (1994) quanto Leitch homenageiam de modo louvável em suas respectivas obras.  Para ler o texto de João Paulo Barreto clique aqui






Um século de documentários brasileiros




Quem estuda a sério o Brasil, mais cedo ou mais tarde, vai passar pelos livros de Darlene J. Sadlier. A professora da Universidade de Indiana em Bloomington é uma das mais devotadas pesquisadoras de temas brasileiros, portugueses e latino-americanos dos Estados Unidos. Já traduzidos para o português ela tem "Nelson Pereira dos Santos", amplo estudo da obra do cineasta, lançado aqui em 2012; "Brasil Imaginado – de 1500 até o Presente"; e "A Diáspora em Língua Portuguesa", este editado em Portugal. Seus outros livros tratam de Fernando Pessoa, Cecília Meireles, escritoras portuguesas pós-revolucionárias, melodramas latino-americanos, a política de boa vizinhança dos EUA na América Latina e o filme cubano "Memórias do Subdesenvolvimento". À espera de uma imprescindível tradução para o português está "A Century of Brazilian Documentary Film – From Nationalism to Protest", publicado em 2022 pela editora da Universidade do Texas. Ali Darlene coloca sua paixão pela pesquisa e sua escrita objetiva e atraente a serviço de uma história do documentário brasileiro. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui






 "Dias perfeitos" - o peso do ordinário



“Dias perfeitos” expõe não as fissuras de pequenas belezas cotidianas, mas a rotina como forma de proteção contra o inesperado, o encontro, o outro, a reflexão. Para ler o texto de Alex Rosa Costa clique aqui


Nos caminhos da arte





A mão que escrevia". Uma morte que obriga a revisitar o passado




Circunstâncias desagradáveis obrigam Liv Jensen a deixar o emprego na polícia de Aalborg e voltar para a sua casa de infância. Liv sonha com um cargo no departamento de homicídios, mas tem que se contentar em trabalhar como detetive particular num caso que recebe do seu amigo e mentor, Petter Bohm. Trata-se da morte, por estrangulamento, de um jornalista cultural. O caso obriga-a a revisitar o passado, viajar para a costa oeste da Jutlândia e mergulhar num dos capítulos mais sombrios da história dinamarquesa. Esta é a trama de "A Mão que Escrevia", de Katrine Engberg. Confira um excerto deste livro clicando aqui

 






A artista Timea Papp faz arte com pedras




A arte assume muitas formas hoje em dia. Os artistas modernos agora usam uma tela que você normalmente não esperaria ou materiais que você nunca teria pensado em usar. Timea Papp é uma dessas artistas que usa pedras como atração principal. Papp geralmente obtém inspiração e os materiais de que precisa na própria natureza. Seu processo é bastante intrigante. Ao coletar todas as pedras, ela tenta encontrar formatos e formas dentro de cada uma das pedras. Esta deve ser uma tarefa demorada. A partir daí, ela constrói o que vê a partir de cada pedra. Confira sua coleção interessante e maravilhosa clicando aqui

Veja mais de seu incrível trabalho no vídeo aqui







Fotografia do ano do World Press Photo retrata palestiniana abraçada à sobrinha morta




O prémio de Fotografia do Ano do concurso World Press Photo foi atribuído à imagem de uma palestiniana abraçada ao corpo da sobrinha, morta a par da mãe e da irmã por um míssil israelita, anunciou hoje a organização. Para ler o texto clique aqui


Reflexões sobre o tempo presente





Matteo Lancini:  Inútil proibir as redes sociais a crianças frágeis




"Juntamente com vários colegas, tenho trabalhado no tema da dependência da internet há quase duas décadas. Não é possível elencar a infinidade de propostas e iniciativas nesse sentido de que ouvi falar e em que estive envolvido. Gostaria de declarar que foram inúteis, mas em vez disso revelaram-se deletérias, contraproducentes. A dissociação de uma sociedade que continua a testemunhar às crianças que o sucesso pessoal, social, profissional e econômico em todos os setores, assim como a explicitação do próprio papel parental, passa pela utilização cotidiana das redes sociais, nada mais fez do que confirmar quão frágeis são os adultos de hoje, levando os adolescentes a recorrer à internet, vista como interlocutor mais confiável do que os adultos, constantemente conectados", escreve Matteo Lancini. 

Ele é psicólogo e psicoterapeuta com formação psicanalítica. Presidente da Fundação “Minotauro” de Milão e professor do Departamento de Psicologia da Universidade Milão-Bicocca e da Faculdade de Ciências da Educação da Universidade Católica de Milão. É diretor do Mestrado “Prevenção e tratamento do vício em internet na adolescência” e leciona na Escola de Formação Minotauro em Psicoterapia para adolescentes e jovens. Para ler sus entrevista clique aqui








Restituir a importância à profissão de ensinar é o melhor remédio contra as dificuldades da Escola




"A Escola está desorientada - como está desorientado o discurso educativo - porque é cada vez mais difícil fazer existir e transmitir de uma geração a outra o sentido da Lei como condição da possibilidade vital do desejo. No entanto, o sentido da Lei não se reanima olhando para o passado, lamentando nostalgicamente uma Escola disciplinar, pré-1968, fundada nos ideais patriarcais da obediência e do autoritarismo. É verdade que nos momentos de desorientação a tentação da recuperação nostálgica da autoridade indiscutível é máxima, mas nunca é o caminho certo", escreve Massimo Recalcati, psicanalista italiano. Para ler seu texto clique aqui








Gary Gerstle: O neoliberalismo convenceu pessoas de diferentes ideologias de que seriam mais livres




No seu novo livro, o historiador Gary Gerstle discute o processo de nascimento, construção e domínio daquilo que chama de ordem política neoliberal. Para ler o texto de Andrés Villena Oliver clique aqui

segunda-feira, 6 de maio de 2024

"Poema inacabável" - Manuel de Freitas

 



Poema inacabável

 




Many loved before us, I know


that we’re not new…


– podia começar assim,


com uma dessas canções


profanas e furibundas


a que se regressa sempre


nos partidos tempos da vida.



Mas não creio que o alento possa voltar


a ser o daquelas manhãs de junho


em que uma despedida precoce ditou leis


que eu cumpri demasiado bem.


Que tem isso a ver contigo, dirás,


e a resposta cala-se no meu peito,



asfixia lentamente nas sílabas


do teu nome em forma de punhal,


enquanto eu, o próprio, ando por aí


a ver passar os navios que já não passam


e a preparar tabernas disponíveis


para a velhice que virá.


Já não sou, acredita, esse príncipe



de um reino que quis imundo e breve.


E sei agora que as algemas do amor


doem mais quando os pulsos mal abertos


calafetaram a memória numa travessa


sem espera. De pouco serve importunar-te:



és apenas o álibi dilacerante


de um poema que eventualmente terá


alguma coisa a ver comigo, nada


que mereça a pena que aliás nada merece.



E hás-de ter uma vida, uma família, um cão,


como toda a gente tem mesmo que não tenha,


inventando paliativos cheios de calor,


do sossego, que nunca curaram ninguém


da peste real do amor: esta vontade


de beber por mãos alheias o sangue derramado,


suspenso num sorriso em chamas


sobre o qual já tudo foi dito e ainda nada.



Que te protejam, na noite serrada,


as mais frias certezas e a boca da catástrofe


que não beijou nem quis o poema inacabável.



Manuel de Freitas




Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do ventodo autor do blog clique aqui

A tragédia gaúcha e a arte de cegar




Quanto mais se publica sobre este novo desastre, mais se esconde o essencial: o colapso do clima pode ser evitado; basta nos livrarmos do sistema que o produz. Para que isso permaneça ofuscado, os noticiários nos inundam de banalidades. Para ler o texto de Daniel Lemos Jeziorny clique aqui

 

Tatiana Dias: Enchentes no RS: leia o relatório de 2015 que projetou o desastre - e os governos escolheram engavetar


Ayrton Centeno: Em 2019, Leite cortou ou alterou quase 500 pontos do Código Ambiental do RS


Matheus Gomes: Sim, Eduardo Leite já sabia


Francisco Eliseu Aquino: Subjugada no RS, crise climática está associada a maior enchente do Estado


Roberto Malvezzi: A matemática das chuvas


Fabian Falconi e Ludmila Zeger: Moradores assumem tarefas do poder público em meio à calamidade no Rio Grande do Sul (VÍDEOS)


Leandro Barbosa: Pantanal e a seca sem fim


Tatiane Matheus: Por que precisamos rever nossa história para combater o racismo ambiental?


Laymert Garcia dos Santos: A rebelião dos manés - derrota provisória?


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Fernando Nogueira da Costa: Empresas multinacionais na economia brasileira


Alberto Carlos Almeida & Renato Janine Ribeiro: A política como ela é


Greve na UEMG - o mal-estar no ensino superior estadual


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Bruno Alcebino da Silva: Madonna e a defesa da comunidade LGBTQIA+ 


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