Mariana Aydar e Mestrinho: "Te Faço Um Cafuné"
Postado por MIGUEL às 19:05 0 comentários
Quando, para seu mais recente longa, “Era uma Vez em Hollywood” (2019), Quentin Tarantino escreveu a cena na qual o dublê Cliff Booth (Brad Pitt) encara uma briga supostamente amistosa com um soberbo Bruce Lee (Mike Moh) ao questionar suas habilidades, o diretor e roteirista inseriu uma fala do astro oriental em dúvida acerca do fato de Cliff ser mesmo um dublê. “Sabe, você é meio bonito para ser um dublê”, afirma Bruce, no set de “Besouro Verde”. “Pois é. Vivem me dizendo isso”, replica Cliff com ironia. Ao ver o bonitão do Ryan Gosling representando o dublê Colt Seavers no filme homônimo do diretor de “Atômica” (2017), “Deadpool 2” (2018) e “Trem Bala” (2022), David Leitch, a lembrança desse hilário momento tarantiniano é inevitável. Mas não somente por perceber os dois atores privilegiados nos padrões de beleza hollywoodianos atuando como dublês e não como astros naquele ambiente de metalinguagem fílmica, mas por notar as dificuldades para se manter em tal ramo da indústria cinematográfica e que, tanto o diretor de “Pulp Fiction” (1994) quanto Leitch homenageiam de modo louvável em suas respectivas obras. Para ler o texto de João Paulo Barreto clique aqui
Quem estuda a sério o Brasil, mais cedo ou mais tarde, vai passar pelos livros de Darlene J. Sadlier. A professora da Universidade de Indiana em Bloomington é uma das mais devotadas pesquisadoras de temas brasileiros, portugueses e latino-americanos dos Estados Unidos. Já traduzidos para o português ela tem "Nelson Pereira dos Santos", amplo estudo da obra do cineasta, lançado aqui em 2012; "Brasil Imaginado – de 1500 até o Presente"; e "A Diáspora em Língua Portuguesa", este editado em Portugal. Seus outros livros tratam de Fernando Pessoa, Cecília Meireles, escritoras portuguesas pós-revolucionárias, melodramas latino-americanos, a política de boa vizinhança dos EUA na América Latina e o filme cubano "Memórias do Subdesenvolvimento". À espera de uma imprescindível tradução para o português está "A Century of Brazilian Documentary Film – From Nationalism to Protest", publicado em 2022 pela editora da Universidade do Texas. Ali Darlene coloca sua paixão pela pesquisa e sua escrita objetiva e atraente a serviço de uma história do documentário brasileiro. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
"Dias perfeitos" - o peso do ordinário
Postado por MIGUEL às 18:54 0 comentários
Veja mais de seu incrível trabalho no vídeo aqui
Postado por MIGUEL às 17:11 0 comentários
Marcadores: arte, fotografia, literatura
"Juntamente com vários
colegas, tenho trabalhado no tema da dependência da internet há
quase duas décadas. Não é possível elencar a infinidade
de propostas e iniciativas nesse sentido de que ouvi falar
e em que estive envolvido. Gostaria de declarar que foram inúteis, mas em vez
disso revelaram-se deletérias, contraproducentes. A dissociação de uma
sociedade que continua a testemunhar às crianças que o sucesso pessoal, social,
profissional e econômico em todos os setores, assim como a explicitação do
próprio papel parental, passa pela utilização cotidiana das redes sociais,
nada mais fez do que confirmar quão frágeis são os adultos de hoje, levando os
adolescentes a recorrer à internet, vista como interlocutor mais confiável
do que os adultos, constantemente conectados", escreve Matteo
Lancini.
Ele é psicólogo e psicoterapeuta com formação
psicanalítica. Presidente da Fundação “Minotauro” de Milão e
professor do Departamento de Psicologia da Universidade
Milão-Bicocca e da Faculdade de Ciências da
Educação da Universidade Católica de Milão. É diretor do Mestrado “Prevenção
e tratamento do vício em internet na adolescência” e leciona na Escola de
Formação Minotauro em Psicoterapia para adolescentes e jovens. Para ler sus entrevista clique aqui
Postado por MIGUEL às 16:41 0 comentários
Marcadores: Educação, História, ideologia, infância, internet, Juventude, neoliberalismo, política, redes sociais, valores, violência
Poema inacabável
Many loved before us, I know
that we’re not new…
– podia começar assim,
com uma dessas canções
profanas e furibundas
a que se regressa sempre
nos partidos tempos da vida.
Mas não creio que o alento possa voltar
a ser o daquelas manhãs de junho
em que uma despedida precoce ditou leis
que eu cumpri demasiado bem.
Que tem isso a ver contigo, dirás,
e a resposta cala-se no meu peito,
asfixia lentamente nas sílabas
do teu nome em forma de punhal,
enquanto eu, o próprio, ando por aí
a ver passar os navios que já não passam
e a preparar tabernas disponíveis
para a velhice que virá.
Já não sou, acredita, esse príncipe
de um reino que quis imundo e breve.
E sei agora que as algemas do amor
doem mais quando os pulsos mal abertos
calafetaram a memória numa travessa
sem espera. De pouco serve importunar-te:
és apenas o álibi dilacerante
de um poema que eventualmente terá
alguma coisa a ver comigo, nada
que mereça a pena que aliás nada merece.
E hás-de ter uma vida, uma família, um cão,
como toda a gente tem mesmo que não tenha,
inventando paliativos cheios de calor,
do sossego, que nunca curaram ninguém
da peste real do amor: esta vontade
de beber por mãos alheias o sangue derramado,
suspenso num sorriso em chamas
sobre o qual já tudo foi dito e ainda nada.
Que te protejam, na noite serrada,
as mais frias certezas e a boca da catástrofe
que não beijou nem quis o poema inacabável.
Manuel de Freitas
Postado por MIGUEL às 19:57 0 comentários
Ayrton Centeno: Em 2019, Leite cortou ou alterou quase 500 pontos do Código Ambiental do RS
Matheus Gomes: Sim, Eduardo Leite já sabia
Francisco Eliseu Aquino: Subjugada no RS, crise climática está associada a maior enchente do Estado
Roberto Malvezzi: A matemática das chuvas
Leandro Barbosa: Pantanal e a seca sem fim
Tatiane Matheus: Por que precisamos rever nossa história para combater o racismo ambiental?
Laymert Garcia dos Santos: A rebelião dos manés - derrota provisória?
Fernando Nogueira da Costa: Empresas multinacionais na economia brasileira
Alberto Carlos Almeida & Renato Janine Ribeiro: A política como ela é
Greve na UEMG - o mal-estar no ensino superior estadual
Eduardo Guimarães: Madonna compensou o 1º de Maio
Bruno Alcebino da Silva: Madonna e a defesa da comunidade LGBTQIA+
Postado por MIGUEL às 19:49 0 comentários
Marcadores: Brasil, capitalismo, clima, economia, meio ambiente, música, política, universidade, violência
Marie Madeleine Hutyra de Paula Lima: Análise de um genocídio lucrativo
Ramzy Baroud: Intifada americana por Gaza - o que devemos esperar?
Luca Attanasio: A ação da África do Sul foi apenas o começo, o Sul global se move contra Israel
Luca Decola: A esquerda colombiana está certa em condenar Israel
Mark Lewis Taylor: Como Israel facilitou o genocídio na Guatemala
Botas dos EUA em território árabe
Stephen Bryen: França envia tropas de combate para a frente de batalha da Ucrânia
Vladimir Mashin - Os EUA: as avaliações da política externa estão se tornando mais críticas
Simon Chege Ndiritu - Erik Prince sai da coleira: EUA-Reino Unido presos na mentalidade colonial
Declan Hayes: O que e quando é o Dia da Vitória na Europa?
Alastair Crooke: A besta da ideologia levanta a tampa da transformação
Tyler Antonio Lynch: Del Monte está transformando o Quênia em uma República do Abacaxi
Guilherme Ribeiro: O segredo da Bolívia no combate à fome
Justin Delépine: A publicidade digital, principal fonte de riqueza do Google
Thomas Lestavel: Como o Google domina setores inteiros da economia
Cobertura universal de saúde: uma má proposta
Postado por MIGUEL às 19:30 0 comentários
Marcadores: Afeganistão, África do Sul, africanidades, Bolívia, China, Colômbia, colonialismo, Estados Unidos, Europa, França, guerra, ideologia, Inglaterra, Israel, jornalismo, Palestina, política, Rússia, saúde pública
"Hoje o mais estimulante ocorre nas fronteiras, nos espaços de transgressão disciplinar e de fertilização entre diferentes campos científicos, o que exige o recurso a uma panóplia diversificada de ferramentas teóricas e metodológicas" ( Antônio Nóvoa)
© Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008
Back to TOP