sábado, 26 de outubro de 2024

Navegando pelo cinema





 Os Malditos”, de Roberto Minervini, é uma jornada existencial e coletiva nas entranhas do precipício



Não dá para afirmar, pelo menos não com tanta convicção, que essa é uma tendência deste ano (até porque estamos falando de um universo de mais de 400 obras), mas a 48ª Mostra tem apresentado filmes bastante contemplativos, muitas das vezes tomados pelo tema da solidão. “Os Malditos / The Damned” (2024) é um deles: uma coprodução italiana, belga e estadunidense ambientada no inverno de 1862 durante a Guerra Civil americana que se importa pouco com a construção de uma trama muito elaborada ou mesmo com o desenvolvimento de personagens no sentido mais clássico da coisa. A sua lógica passa por mostrar a rotina dura de um pequeno grupo de soldados da União em expedição pelos territórios do oeste. O tema e a sua exploração fazem do filme um faroeste que pouco se interessa pelos códigos mais tipicamente reconhecidos do gênero e que mergulha em uma letárgica viagem pelo desconhecido. Para ler o texto de Leandro Luz clique aqui





Críticas a "Dahomey" de Mati Diop



Um fascinante documentário sobre a devolução de 26 tesouros pertencentes ao Reino do Daomé. Novembro de 2021. Vinte e seis tesouros reais do Reino do Daomé estão prestes a deixar Paris para regressar ao seu país de origem, a atual República do Benim. Juntamente com milhares de outros, estes artefactos foram pilhados pelas tropas coloniais francesas em 1892. Mas que atitude tomar perante o regresso a casa deste antepassados num país que teve de seguir em frente na sua ausência? A discussão aquece entre estudantes na Universidade de Abomey-Calavi. Para ler os textos de Pedro Barriga e Miguel Allen clique aqui







A complexa arte da simplicidade de Satyajit Ray



Homenageado na Mostra Internacional de SP, cineasta indiano foi na contramão de Bollywood. Viu nisso uma resistência cultural a partir da intrínseca relação humano-Natureza. E abordou a miséria do país de forma crítica, sem romantismos ou clichês de tristeza. Para ler o texto de Juli Candido clique aqui













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