Navegando pelo cinema
UEMG EM CENA "Os árabes também dançam" e Lançamento do livro "A Universidade vai ao cinema"
Dentro da programação da 18ª Edição do CineBH – Mostra Internacional de Cinema de Belo Horizonte, aconteceu no dia 26 de setembro, às 19 horas no Palácio da Artes, Teatro João Ceschiatti o "UEMG EM CENA" e o lançamento do livro "A Universidade vai ao cinema"! Para o efeito o expositor convidado Prof. Laurici Vagner Gomes (FaE/UEMG) falou sobre o filme "Os árabes também dançam" (2014) Trailer: • Os Árabes Também Dançam - Trailer leg... no qual Eyad, um jovem árabe e orgulho de seus pais, vive com a família em Tira. Ele é aprovado em uma grande universidade em Jerusalém. Quando se muda, ele parece não se enquadrar no novo ambiente, pois é tímido e não é fluente em hebraico. Naomi, uma colega de classe, é a única a se aproximar. Eles tornam-se bons amigos. Com o passar do tempo, Eyad se insere na vida social da universidade, mas ainda sofre preconceitos por ser árabe.
Na sequência, ocorreu o lançamento do livro "A Universidade vai ao cinema", organizado pelos/as professores/as Aline Choucair Vaz, Amanda Tolomelli Brescia, Daniel Santos Braga e José de Sousa Miguel Lopes, que contou com a presença dos autores e autoras. Para ver a íntegra da sessão clique no vídeo aqui
Três filmes do 26º Festival do Rio: “Malu”, “Os Afro-Sambas, o Brasil de Baden e Vinícius”, “Apocalipse nos Trópicos”
Para ler a análise crítica de Leandro Luz sobre os três filmes clique aqui
Consolidar um legado: Doclisboa arranca com nova direção e para novos rumos
Entre as novidades desta 22ª edição do Doclisboa, a maior de todas é claramente a presença da mexicana Paula Astorga, ex-produtora e ex-diretora da Cinemateca do México a assumir a liderança do festival neste 2024, cheio de riscos, despedidas e comitivas de boas-vindas a frescos olhares e autores e os habitués. O Festival Internacional de Cinema Documental de Lisboa recorda o crítico e programador Augusto M. Seabra, voz e corpo da secção de Riscos, uma das mais badaladas da história do evento, e que semeou os rumos que vingariam no formato, a homenagem é sentida e garantida, e até mesmo Astorga, não o conhecendo pessoalmente, dirige-lhe com uma respeitosa vénia ao seu legado. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui
Jean-Luc Godard em Moçambique: a procura de uma imagem da independência
Este artigo é uma investigação sobre a atuação do cineasta Jean-Luc Godard e sua produtora Sonimageem Moçambique, em 1978, em um projeto em conjunto com o governo marxista do país recém-independente. O projeto consistia na realização de uma série que se chamaria Nascimento (da Imagem) de uma Nação, que Godard trataria como um relatório da relação dos moçambicanos com a imagem para fornecer as diretrizes para implementação de uma rede de televisão no país. O projeto era interessante para ambos: para a FRELIMO, que investia no cinema como forma de construção identitária; e para Godard, que nos últimos anos vinha se dedicando à investigação da comunicação de massa, e viu uma oportunidade de criar uma televisão em um território ainda não dominado pela indústria audiovisual do Ocidente. Apesar dessa convergência, o projeto não prosperou, mas, ainda assim, traz muitos entroncamentos históricos, estéticos e políticos: um cineasta europeu em África, na efervescência política da pós-independência, a convite de um governo de esquerda, disposto a realizar experimentações no campo da imagem e representação. Aqui pensaremos os impasses enfrentados nessa experiência e possíveis contradições do projeto idealizado, no cruzamento entre a trajetória artística do cineasta europeu e a política cultural do país africano em processo de descolonização. Para ler o texto de Karen Barros da Fonseca clique aqui
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