domingo, 24 de setembro de 2023

Navegando pelo cinema





Chave de lágrimas: um textão sobre "Retratos Fantasmas", memória coletiva e direito à cidade




Adelaide Ivánova analisa o novo filme de Kleber Mendonça Filho, destacando o lugar do assombro, do encanto e das ruínas na memória coletiva de Recife e na luta pelo direito à cidade. Para ler seu texto clique aqui





"Little Murders": o armagedão doméstico começa aqui



É um mistério para mim como é que caiu no esquecimento a primeira obra realizada por Alan Arkin (1934-2023), ator marcante do final dos anos 60 e inícios dos anos 70, que foi sendo remetido em décadas posteriores para o lugar de secundário de luxo. É mesmo da ordem do incompreensível que um título tão poderosamente sui generis como "Little Murders" ("Salvo por Amor", 1971) não tenha entrado de rompante no cânone do seu tempo, tornando absurda a sua inclusão numa categoria crítica como esta, a de "Recuperados". Para ler o texto de Luís Mendonça clique aqui








 "Um Dia, um Gato", de Vojtech Jasný




Em capítulo dedicado à cor, "Arte e Percepção Visual", de Rudolf Arnheim, começa com a seguinte observação: “Se for verdade que gatos e cães não veem cores, o que é que lhes falta? De uma coisa podemos estar certos: a ausência da cor os priva da mais eficiente dimensão de discriminação”. Parece-nos evidente que, por “discriminação”, Arnheim refere-se ao simples poder de separar as coisas, distingui-las no mesmo espaço. Em "Um Dia, Um Gato", o diretor Vojtech Jasný coloca a discriminação em sua dimensão social ao mesmo tempo em que “brinca” livremente com as cores. Isso ocorre a partir do olhar de um gato que viaja com uma trupe circense, justamente o animal que não vê cores. Nesse filme mágico de 1963, mais do que vê-las, o animal faz com que elas explodam nos corpos, banhem as pessoas para que sejam reveladas a si mesmas e aos outros. Para ler o texto de Rafael Amaral clique aqui


0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP