sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Sobre o dispositivo. Foucault, Agamben, Deleuze

Resultado de imagem para Sobre o dispositivo. Foucault, Agamben, Deleuze

Como qualquer um que tenha lido na íntegra os textos de Foucault, Agamben reconhece que, na metade dos anos 1970, o uso do termo “dispositivo” por Foucault é frequente e generalizado. Muitos críticos, e até mesmo Agamben, notaram que este uso do termo por Foucault nunca teve uma definição completa. O que entra em questão é uma espacialização drástica da história. Através dela, Foucault objetiva desativar a noção de evolução ou de desenvolvimento que está implícito na história das ideias ou nas teorias da racionalização. Este será um dos motivos da sua constante desconfiança tanto em relação a Max Weber quanto a Escola de Frankfurt. Reconduzir a retomada dos sistemas de pensamento ao possível – isto é, à “experiência nua” (expérience nue) da ordem e de “seus modos de ser”, como Foucault define – significa atingir o plano sobre o qual está a “atitude positiva” do conhecimento implantado nos saberes que definem a ordem do discurso de uma determinada fase histórica. Perguntamo-nos então, sobre a sua origem, onde Foucault buscou o termo “dispositivo”. Para me aproximar do problema, vou me concentrar, nesta ocasião sobre uma densa conferência agambeniana de 2006. 
Para ler o texto completo de Sandro Chinogla clique aqui

0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP