domingo, 23 de junho de 2019

A recusa da guerra e o abismo colonial

Monumento Comemorativo 25 de Abril, Portugal da Liberdade, Fontenay-sous-Bois, França (wikimedia commons)

A difícil assunção de uma guerra politicamente derrotada e o fecho traumático do ciclo imperial tenderam a produzir uma memória sobre a guerra colonial na qual – ainda que acentuando frequentemente a dimensão «trágica» ou «inútil» do acontecimento – sobressai uma leitura da participação no conflito como um gesto de dever e da figura do ex-combatente como alguém que fora vítima, ora dos «ventos da História», ora de uma guerra que fora obrigado a combater.
Para ler o texto completo de Miguel Cardina clique aqui

Pico do Areeiro #1 - Madeira | 2008 | Cristina Ataíde (cortesia da artista)

Leia "Máscaras europeias" - Por que é que a Europa tem (ainda) tanta dificuldade em mostrar uma atitude coerente perante os discursos legitimadores dos racismos e da xenofobia? Quais são essas máscaras que lhe impedem de aceitar o seu passado colonial e considerar, de uma vez por todas, as diásporas como parte integrante da riqueza do mapa cultural europeu? O “velho continente” será capaz de conciliar o seu glorioso legado cultural (incluindo o teatro grego, dentro do contexto histórico em que este se insere) com o seu – menos glorioso – passado colonial?

Para ler o texto completo de Felipe Cammaert clique aqui

Monumento ao soldado desconhecido, Luanda. foto Marta Lança

Leia "Angola de dentro para fora nas "Actas da Maianga". percursos de reflexão sobre as guerras e o político no pensamento de Ruy Duarte de Carvalho" - RDC buscou desfazer a confusão comum entre a ética e a política, colocando-se contra a verdade oficial e a razão do Estado ao narrar os sofrimentos impostos à população no contexto da crise. A crise se instalou pela guerra, igualmente pelos diversos modelos ocidentalizantes que se tentaram aplicar, levando a uma permanente desestruturação, instabilidade e incerteza que forneciam argumentos aos dirigentes para manterem um estado de exceção que justificava a penúria dos angolanos.
Para ler o texto completo de Kelly Araújo clique aqui

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