INFORMAÇÃO & MANIPULAÇÃO: A demonização do mundo muçulmano
Os diferentes veículos midiáticos são importantes instrumentos para difundir uma determinada agenda geopolítica em escala global. Nesse sentindo, podemos afirmar que a atual “guerra ao terror” (eufemismo utilizado para escamotear as intervenções estadunidenses em países muçulmanos) não teria o mesmo êxito se não fosse a enorme propaganda midiática realizada para demonizar os povos islâmicos. De acordo com os intelectuais que trabalham com essa temática, os grandes conglomerados de comunicação se utilizam da manipulação de imagens, do controle de emoções e de um léxico propositalmente criado para rotular amigos e inimigos de Washington como maneiras de induzir a opinião pública a aceitar passivamente as políticas imperialistas da Casa Branca.
Segundo o linguista e ativista social Noam Chomsky, conceitos como “terrorismo”, “retaliação”, “radical” e “moderado” são usados pela mídia como termos de propaganda ideológica, e não para descrever a realidade. Organizações árabes que rejeitam e não se curvam perante a política dos Estados Unidos são tachadas de “radicais” ou “extremistas” e, em contrapartida, os grupos que aceitam os ditames de Washington são considerados “moderados”. Assim, é comum ouvirmos ou lermos nos grandes meios de comunicação expressões como o “radical Hamas” e o “moderado Fatah”. Não obstante, as intervenções israelenses na Palestina são consideradas “ações preventivas” ou “retaliações” e a resistência dos palestinos frente ao Estado sionista é tratada como “terrorismo”.
Para ler o texto completo de Francisco Fernandes Ladeira clique aqui
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