quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Selfies em Auschwitz


O número de sobreviventes está minguando. Quando o Exército Vermelho escangalhou os portões de Auschwitz no dia 27 de janeiro de 1945, libertou perto de sete mil sobreviventes do maior campo da morte nazista. Destes, 600 eram crianças. Uma década atrás adultos e crianças ainda somavam 1.500. Na cerimônia da semana passada pelos 70 anos da libertação do campo não havia mais adultos de antanho: no reduzido grupo de 300 homenageados restavam apenas as crianças de ontem. Hoje são todos octogenários ou mais. É o que resta dos 1,6 milhões de judeus despachados para Auschwitz-Birkenau na Segunda Guerra, dos quais apenas 400 mil chegaram a ser registrados.
A grande questão é como planejar o futuro e preservar o impacto educativo do lugar quando ele já começa a ser descrito em folhetos de agências de viagem como “uma lendária atração turística”. Somente no ano passado, mais de 1,3 milhões de visitantes munidos de smartphones circularam pelos barracões de Auschwitz transformados em museu e memorial.
Para ler o texto completo de Dorrit Harazim clique aqui

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