sexta-feira, 25 de outubro de 2013

FILME "Serra Pelada" - Western Tacacá

Wagner Moura tem defendido a produção de filmes que sejam capazes de dialogar com o grande público, sem abrir mão de empenho temático e artístico. No mundo cinematográfico dos sonhos do ator (agora produtor e, em breve, diretor de “Marighella”), a dicotomia entre filmes “cabeçudos” e produções caça-níqueis chegará ao fim.
“Serra Pelada”, disponível em 300 salas brasileiras, a partir desta sexta-feira, 18 de outubro, tem Wagner como ator e coprodutor. Ele agregou seu nome e prestígio a um filme que busca o diálogo com o grande público, sem apelar para soluções fáceis.
Os protagonistas de “Serra Pelada” são o ex-boxeador Juliano (Juliano Cazarré) e o professor Joaquim (Júlio Andrade), que deixa a mulher grávida em São Paulo para, junto com o amigo, tentar a sorte no garimpo. Wagner Moura desempenharia o papel que ficou com Cazarré. Como abraçara o projeto “Serra Pelada” desde o início, ao deparar-se com compromissos internacionais, o ator restringiu-se a participação especialíssima como Lindo Rico (Heitor Dhalia garante ter encontrado este nome tão brega em suas pesquisas sobre o mega-garimpo do sul do Pará).
Lindo Rico é um aventureiro violento, que se impõe à custa de armas e capangas, neste típico western tacacá (temperado com muito da gramática dos filmes de gângster). Wagner, senhor de seu ofício, interpreta o ambíguo Lindo e Rico em registro fascinante: calmo, de fala mansa e persuasiva. Debaixo desta capa aparente, porém, está um homem que tem sangue nos olhos e mata sem pestanejar.
Para ler o texto completo de Maria do Rosário Caetano clique aqui
Leia “Wagner Moura; o homem do futuro...do cinema brasileiroclicando aqui


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