sábado, 31 de agosto de 2013

Os limites das redes sociais, a aversão à teoria na política e uma velha lição de Rosa Luxemburgo

Para a revolucionária alemã, aversão à teoria era o principal combustível do oportunismo político.
O pragmatismo rebaixado que caracteriza boa parte do debate e da luta política hoje no Brasil apresenta alguns elementos em comum com as discussões diárias nas redes sociais sobre o atual momento político que vive o país: o império do curto prazo e do adventismo, a ausência de perspectiva história, a valorização de um empirismo radical e uma consequente aversão à teoria e à reflexão.
Há uma proliferação desenfreada de opiniões sobre tudo e todos. Uma proliferação cercada de barulho e urgências discutíveis. Há um sistema de comunicação e de entretenimento em expansão ininterrupta que trabalha diariamente contra o silêncio, a reflexão e o sentido, oferecendo velocidade, euforia, instantaneidade, celebridade ou, simplesmente, alguma distração. Somos convocados a emitir opiniões rápidas sobre os “fatos do dia”, quer sejam ele fatos reais ou meros boatos ou especulações. E, de um modo geral, essa convocação vem sendo atendida com entusiasmo, alimentando um exército de opinadores e opinadoras, comentadores e comentadoras.
Para ler o texto completo de Marco Weissheimer clique aqui

0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP