quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MÍDIA & SOCIEDADE: Propaganda trata espectador como milionário idiota


De que forma a publicidade veiculada na mídia poderia contribuir para o desenvolvimento da sociedade? Essa é uma das principais questões que deveriam frequentar com prioridade as mesas dos dirigentes da mídia brasileira. E a reação a ela certamente contribuiria para a diminuição das tensões sociais causadas pela diferença entre o grau de aspirações populares e as demandas efetivamente atendidas pelas políticas públicas, por exemplo.
Ainda não foi possível a aplicação de mecanismos capazes de medir o grau de frustrações e consequências físicas e psicológicas provocadas pelo péssimo atendimento médico-hospitalar à população de baixa e média renda, apesar da propaganda de que a política pública de saúde oferece acesso a todos – nem das enfermidades causadas à população pela existência de lixões à céu aberto em 61% dos 5 568 municípios brasileiros (dados de 2010).
O primeiro sociólogo do planeta a examinar causas e efeitos da excessiva individualização com o suicídio foi Emile Durkheim (1858-1917). Ele examina dois tipos de individualismo: o excessivo, que resulta num egoísmo ilimitado; e o menos excessivo, que também não deixa de ser tão perigoso como o primeiro. No segundo quartel do século 19 não havia uma mídia tão profunda quanto perversa, programando a cabeça dos indivíduos como hoje. A presença da mídia na vida das pessoas hoje é tão profunda e delicada a ponto de as pessoas não programarem suas saídas de casa, cotidianamente, sem observarem as suas recomendações. Valores, princípios, melhores produtos, remédios, alimentação, roupas, taxas de juros, passeios – enfim, tudo passa pelo crivo da mídia.
Para ler o texto completo de Reinaldo Cabral clique aqui

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