quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Django Livre: além do didatismo


DJANGO UNCHAINED
Mais um filme de Quentin Tarantino chega às telas, e mais uma vez a polêmica se instaura sobre a glorificação da violência, o espetáculo divertido da morte. Desta vez, ao invés de reescrever a morte de Hitler, como fez em Bastardos Inglórios, o cineasta e roteirista propõe nada menos do que reescrever a história da escravidão nos Estados Unidos. Em uma entrevista à televisão, quando perguntado pela enésima vez sobre a violência em sua filmografia, o diretor explodiu. Não aguentava mais a mesma questão.
Em Django Livre, de fato, ele retrata muito, muito sangue, além de corpos cortados, pedaços de vísceras voando, pessoas chicoteadas e comidas por cachorros. Como se trata de uma vingança (Django, um escravo liberto, quer matar aqueles que o mantiveram em cativeiro e o separaram de sua esposa), o espectador é convidado a torcer pelo herói, a vibrar com ele. Na sala de cinema em que assisti ao filme, algumas pessoas aplaudiam com satisfação cada morte provocada por Django (Jamie Foxx).
Para ler o texto completo de Bruno Carmelo clique aqui
Para ler "Será Django Libertado o filme mais negro de sempre?" uma análise de Raquel Ribeiro,  clique aqui
Leia também o texto "Tarantino mostra escravidão sem concessões em "Django Livre", seu faroeste espaguete" de Natalia Engler, clicando aqui

0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP