terça-feira, 4 de dezembro de 2012

MÍDIA & GEOPOLÍTICA: Os golpes contra a democracia sempre serão televisionados

No final de Condição Pós-Moderna (1993), o geógrafo marxista britânico David Harvey (1935-) argumentou que a atual época que nos cabe viver se tornou adepta intransigente da diversidade, em nome da qual se inviabiliza e desqualifica qualquer possibilidade de parâmetros comuns para os povos do mundo, os quais se tornaram, por isso mesmo, reféns do tumulto sem fim das divisões religiosas, étnicas, de gênero, de segmentações de classe, subjetivas e um sem fim de outras.
Estamos tão tomados e tramados pela diversidade de visões, de posições, identidades e comportamentos que minimamente não conseguimos nos orientar em proveito de nossos desafios comuns, como os que dizem respeito ao direito à moradia digna, à alimentação, à produção de conhecimentos livres, à saúde, à livre expressão de nossas diferenças sexuais, comportamentais, culturais, étnicas, as quais, a propósito, jamais serão livres se coletivamente não possuírem as condições básicas para tanto.
Como não é fácil sugerir parâmetros comuns, precisamente porque cultivamos a ideia de diversidade, proponho, neste artigo, um método, para a produção de referências norteadoras comuns, baseado em dois princípios, a saber:
Um princípio de igualdade inegociável de tal sorte que possamos dizer igualmente não às forças de opressão que igualmente afetam a todos os povos do mundo. Tal princípio não pode ser estendido indiferentemente a todos as forças de opressão do mundo ao mesmo tempo, porque elas atuam hierarquicamente, umas com maior poder de destruição e opressão que outras. É, portanto, importante escolhê-las hierarquicamente, razão pela qual se faz necessário um segundo principio, o de urgência hierárquica.
Para ler o texto completo de Luís Eustáquio Soares clique aqui

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