Uma carreira triunfal
Fará sentido indagar quais são as razões do sucesso de um filme coberto de louros, que demonstrou capacidade de atrair milhões de espectadores no Brasil e no exterior? – caso, sem dúvida, de Ainda estou aqui, de Walter Salles, com roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega, baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015. Creio que sim. Vale a pena tentar entender a origem de todo grande êxito, em especial de um filme cuja carreira triunfal, sem precedente no cinema brasileiro, colheu prêmios de Veneza a Los Angeles, passando por Madri – entre outros, os de Melhor Roteiro, Globo de Ouro na categoria Melhor Atriz em filme dramático, ganho por Fernanda Torres, Goya de Melhor Filme e Oscar de Melhor Filme Internacional, além de ter obtido sucesso comercial em salas de cinema mundo afora. Para ler o texto de Eduardo Escorel clique aqui
O fantasma de Karl Marx ronda Hollywood no filme 'The Eletric State'
Um fantasma ronda Hollywood. O espectro da Karl Marx. Desde a pandemia Covid-19 (a concentração de riqueza mais brutal da era moderna) e o Oscar dado ao filme “Parasita”, a desigualdade e luta de classes passaram a ser temas recorrentes na filmografia dos últimos anos. Mas, ao mesmo tempo, nunca foram mobilizados tantos recursos semióticos para tentar exorcizar esse espectro. A produção Netflix “The Eletric State” (2025) é o exemplo mais recente desse processo de exorcismo: a luta de classes é traduzida por um levante de máquinas exploradas que se revoltam contra humanos exploradores. E a Internet que virou uma engenharia social das Big Techs comandada por algoritmos e a economia da atenção, virou um mero delírio de um gênio maligno da tecnologia. Hollywood tenta exorcizar o fantasma do marxismo com narrativas maniqueístas. Para ler o texto de Wilson Roberto Vieira Ferreira clique aqui
Quem são os incels, o movimento sombrio retratado na aclamada série 'Adolescência'
A série "Adolescência", da Netflix, se tornou um fenômeno global. A produção tem sido elogiada pelas atuações dos protagonistas — entre eles, jovens atores sem experiência anterior diante das câmeras —, pelas cenas gravadas em um único plano-sequência e, sobretudo, pelo roteiro. A história gira em torno de Jamie Miller, um adolescente britânico de 13 anos que é detido após uma colega da escola ser assassinada. Entre os temas abordados pela série estão a masculinidade tóxica, a violência online e o universo dos incels. O termo, cunhado nos anos 1990, é uma abreviação de "celibatários involuntários" (do inglês involuntary celibates) e se refere a pessoas que se descrevem como incapazes de ter um relacionamento ou uma vida sexual, embora desejem estar em uma relação. Para ler o texto completo clique aqui
João Paulo Barreto: “Um Completo Desconhecido” dramatiza bem momentos definidores do começo da carreira de Bob Dylan
O Cinema Sonhado de Serguei Paradjanov (1924-1990)
Sergio Ferrari: Festival de Friburgo, nova vítima de uma Europa bélica
Marcos Rolim: "A ordem" (como os fanáticos neonazistas ressurgem de tempos em tempos)
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