sábado, 22 de março de 2025

Navegando pelo cinema





Uma carreira triunfal



Fará sentido indagar quais são as razões do sucesso de um filme coberto de louros, que demonstrou capacidade de atrair milhões de espectadores no Brasil e no exterior? – caso, sem dúvida, de Ainda estou aqui, de Walter Salles, com roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega, baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015. Creio que sim. Vale a pena tentar entender a origem de todo grande êxito, em especial de um filme cuja carreira triunfal, sem precedente no cinema brasileiro, colheu prêmios de Veneza a Los Angeles, passando por Madri – entre outros, os de Melhor Roteiro, Globo de Ouro na categoria Melhor Atriz em filme dramático, ganho por Fernanda Torres, Goya de Melhor Filme e Oscar de Melhor Filme Internacional, além de ter obtido sucesso comercial em salas de cinema mundo afora. Para ler o texto de Eduardo Escorel clique aqui


 





O fantasma de Karl Marx ronda Hollywood no filme 'The Eletric State' 



Um fantasma ronda Hollywood. O espectro da Karl Marx. Desde a pandemia Covid-19 (a concentração de riqueza mais brutal da era moderna) e o Oscar dado ao filme “Parasita”, a desigualdade e luta de classes passaram a ser temas recorrentes na filmografia dos últimos anos. Mas, ao mesmo tempo, nunca foram mobilizados tantos recursos semióticos para tentar exorcizar esse espectro. A produção Netflix “The Eletric State” (2025) é o exemplo mais recente desse processo de exorcismo: a luta de classes é traduzida por um levante de máquinas exploradas que se revoltam contra humanos exploradores. E a Internet que virou uma engenharia social das Big Techs comandada por algoritmos e a economia da atenção, virou um mero delírio de um gênio maligno da tecnologia. Hollywood tenta exorcizar o fantasma do marxismo com narrativas maniqueístas. Para ler o texto de Wilson Roberto Vieira Ferreira clique aqui







Quem são os incels, o movimento sombrio retratado na aclamada série 'Adolescência'



A série "Adolescência", da Netflix, se tornou um fenômeno global. A produção tem sido elogiada pelas atuações dos protagonistas — entre eles, jovens atores sem experiência anterior diante das câmeras —, pelas cenas gravadas em um único plano-sequência e, sobretudo, pelo roteiro. A história gira em torno de Jamie Miller, um adolescente britânico de 13 anos que é detido após uma colega da escola ser assassinada. Entre os temas abordados pela série estão a masculinidade tóxica, a violência online e o universo dos incels. O termo, cunhado nos anos 1990, é uma abreviação de "celibatários involuntários" (do inglês involuntary celibates) e se refere a pessoas que se descrevem como incapazes de ter um relacionamento ou uma vida sexual, embora desejem estar em uma relação. Para ler o texto completo clique aqui


João Paulo Barreto: “Um Completo Desconhecido” dramatiza bem momentos definidores do começo da carreira de Bob Dylan


O Cinema Sonhado de Serguei Paradjanov (1924-1990)


Sergio Ferrari: Festival de Friburgo, nova vítima de uma Europa bélica


Marcos Rolim: "A ordem" (como os fanáticos neonazistas ressurgem de tempos em tempos)


Pedro Henrique França: Marco Pigossi alça novos voos com “High Tide”, seu primeiro drama LGBTQIA+


Carlos Alberto Mattos: Missa coral em louvor de Bituca


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