“Cem Anos de Solidão”, notável série Netflix, parte do temor ao “monstro biológico” e chega à “monstruosidade política”
“Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo”. “Macondo era então uma aldeia de vinte casas de pau a pique e telhados de sapé construídas na beira de um rio de águas diáfanas que se precipitavam por um leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos”. Esta é a abertura do livro “Cem Anos de Solidão”, que Gabriel García Márquez, o Gabo, publicou em sua língua materna em 1967, e que foi editado no Brasil, pela Editora Sabiá, um ano depois. É considerada, por muitos e sábios, uma das mais belas introduções já escritas por um ficcionista para seduzir seu leitor e motivá-lo a seguir em frente. Nada mais natural, portanto, que a série “Cem Anos de Solidão” — roteirizada por José Rivera e parceiras e dirigida pela dupla Laura Mora e Alex García Lopez — abrisse com essa evocação de um pelotão de fuzilamento e com o primeiro contato de um menino com o gelo. Para ler o texto de Maria do Rosário Caetano clique aqui

5 curiosidades sobre “Vitória”, novo filme de Fernanda Montenegro
A cinebiografia dirigida por Breno Silveira estreou em 13 de março e resgata a história real da senhora de 80 anos que desafiou o crime no Rio. Para ler o texto de Beatriz Magalhães clique aqui
'Mickey 17': depois do trabalho, os corpos proletários serão precarizados no capitalismo
Depois dos cenários de desigualdade e luta de classes em “Snowpiercer” e “Parasita”, o cineasta Bong Joon-ho volta à carga com sátira de ficção científica “Mickey 17”. Adiado o lançamento em um ano, parece até que o cineasta sul-coreano só estava esperando a vitória de Trump para “Mickey 17” se tornar sombriamente oportuno: virou uma paródia de Donald Trump com ecos da sua dobradinha com Elon Musk rumo a Marte com a SpaceX. Para ler o texto de Wilson Roberto Vieira Ferreira clique aqui
Críticas a "Mickey 17", de Bong Joon-ho
Carlos Alberto Mattos: Declaração analógica de amor ao cinema
Especial Fantasporto: Parte II
Léa Maria Aarão Reis: De Niro, 81 anos e sempre atual
Laura Mendes: "Big Time" (1988), de Chris Blum: O músico em desdobramento
João Lanari Bo: Guerra da porcelana
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