sábado, 14 de dezembro de 2024

Navegando pelo cinema


 


Fúria sagrada



"A fúria", de Ruy Guerra é o terceiro segmento de uma trilogia não planejada que começou com "Os fuzis" (1964) e teve continuidade com "A queda" (1978). A ligar os três filmes está o personagem Mário (Nelson Xavier nos dois primeiros, Ricardo Blat no terceiro), que foi um soldado no sertão baiano em "Os fuzis" e um operário da construção civil no Rio em "A queda". Em "A fúria" ele volta do além-túmulo para se vingar dos ex-companheiros que provocaram sua prisão, tortura e morte. Nesta entrevista, Ruy Guerra fala brevemente sobre a trajetória de seu personagem. Para lê-la clique aqui







Indiano “A Última Sessão” é uma história cativante com clima de sessão da tarde para apaixonados por cinema



O pequeno Samay, de 9 anos, mora numa pequena comunidade no interior da Índia. Sua grande paixão são as sessões no Galaxy Cinema, no centro de sua cidade. Apaixonado pela sétima arte, o menininho já sabe: seu grande sonho é ser cineasta – para o terror de seu pai. Proibido de assistir filmes, Samay consegue uma nova amizade que lhe coloca para dentro das sessões diariamente, enquanto ele cabula as aulas da escola. Entre ajudar sua família no trabalho, cabular as aulas e ver os filmes que ama, ainda sobra tempo para que Samay espalhe a sua paixão pela telona entre seus amiguinhos. Essa é a espinha dorsal de “A Última Sessão” (“Last Film Show / Chhello Show”), filme de Pan Nalin que estreou no Festival de Tribeca em 2021 – onde foi indicado ao Prêmio do Público na seção Narrativa – e no circuito indiano em 2022, e que chega agora à São Paulo com exclusividade no CineSesc. Para ler o texto de Renan Guerra clique aqui







Davi Kopenawa Yanomami: “Vocês ouviram falar sobre a queda do céu?



O novo filme dedicado ao povo indígena Yanomami, "A Queda do Céu" (2024)dos realizadores brasileiros Gabriela Carneiro da Cunha e Eryk Rocha, começa com um extraordinário plano-sequência que transcende a sua função de prólogo de abertura, afirmando-se como um plano merecedor de um lugar de destaque na história do cinema que aborda a Amazónia. Trata-se de uma poderosa representação cinematográfica dos povos indígenas amazónicos, guardiões culturais e espirituais da terra-floresta. Com este primeiro plano estabelece-se uma dialética, mediada pela cosmologia Yanomami, entre o visível e o invisível, entre o céu e a terra, oferecendo-se ao espetador um atalho para um melhor entendimento da luta indígena contra a emergência climática que enfrentamos. Para ler o texto de Anabela Roque clique aqui



Cauana Mestre: “Mal de família”: humor ácido contra a misoginia


Carlos Alberto Mattos: Meu rosto, minha vida


Hugo Gomes: Living Room


Eduardo Magalhães - "The Day the Earth Stood Still", de Robert Wise – Parte 2: O Homem Ilustrado


Carlos Alberto Mattos: Bahia, Rio, Niterói


Juli Candido: Religião e política em meio à ditadura


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