sábado, 4 de dezembro de 2021

Revista Scripta, v. 25, n. 54 (2021) - Desordem informacional e propagação de fake news: a importância da formação do leitor

 






Em março de 2018, Vosoughi, Roy e Aral, pesquisadores do Media  Lab  do  Massachusetts  Institute  of  Tecnology (MIT), apresentaram um estudo na Science, em que discutiam notícias verdadeiras e falsas postadas na rede social Twitter e avaliadas por  seis  agências  independentes  de  checagem  de  fatos,  no período de 2006 a 2017. O conjunto do material era formado de 126 mil tuítes em língua inglesa, espalhados quatro milhões e meio de vezes por três milhões de pessoas. Os temas checados por aquelas agências e investigados pelos autores, em período anterior  à  pandemia  da  covid-19,2  eram  diversos  e  versavam  sobre  política,  negócios,  entretenimento,  ciência,  desastres naturais, dentre outros. Os autores chegaram à conclusão de que um post  verdadeiro  atinge  em  média  mil  pessoas;  uma  notícia  falsa,  entretanto,  pode  atingir  entre  mil  e  100  mil  pessoas. Observaram ainda que a probabilidade de uma notícia falsa ser retransmitida é 70% maior do que uma notícia verdadeira e que, para temas relacionados à política, essa porcentagem aumenta. Ainda segundo os autores, o fator “novidade” da informação é  o  elemento  diferenciador  na  disseminação  de  notícias,  em meio à urgência de seu compartilhamento em mídias digitais, comunicadores instantâneos e outros meios. Para ter acesso ao conteúdo integral da revista clique aqui

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