segunda-feira, 11 de maio de 2020

O mito da mulher negra, o sujeito genderizado e racializado

cartaz sobre resistência em protesto

O feminismo negro é a única resposta de resistência absoluta ao modelo patriarcal branco e a questão racial transporta a mulher negra para um lugar de opressão conjuntamente com o homem negro, ambos racializados, sendo esse lugar comum de opressão o resultado do mesmo sistema que genderiza binariamente a sociedade.
Para ler o texto de Catarina Valente Ramalho clique aqui

Parenthèse | 2018 | Katia Kameli (cortesia da artista)

Obras de arte na condição da pós-memória

Este duplo processo pode designar-se como de descolonização das artes, e é uma prática corrente, que condiciona a pertença de um artista a esta condição da pós-memória. A este primeiro atributo que estas produções detêm, outras particularidades artísticas se reconhecem nestas obras tais como: a presença de tradições culturais oriundas das ex-colônias (ritmos, tapeçaria, pintura sobre areia, escultura em couscous, formas de canto griot ou Rai), traços dos modernismos alternativos (fotografia do Mali, de Moçambique, pintura dos modernismos marroquinos) a desconstrução sistemática da iconografia e estatuária pública nos países europeus como nas ex-colônias, a revisão e desconstrução da história de arte universal, a crítica ao afro-pessimismo, a denúncia e luta contra o racismo, o questionamento sobre as identidades e sobre a possibilidade/impossibilidade do regresso, o tema e a urgência da reparação e a assunção clara de que o contexto da produção artística é a relação Europa-África, mas o tema não é África.

Para ler o texto de António Pinto Ribeiro clique aqui



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