Coronavírus: em tempos de guerra, a briga política precisa de um cessar-fogo
Enquanto todos os líderes do mundo
enfrentam a pandemia do coronavírus tomando medidas com base em evidências
científicas, o presidente brasileiro enfrenta com base em misticismo e
politicagem barata.
Não
nego a possibilidade, mas para mim é difícil enxergar em Bolsonaro um genocida
frio e calculista. Não vejo frieza nem cálculo ali, apenas ignorância, medo e
covardia. É um tiozão de churrasco profundamente ignorante, empoderado pelas
convicções forjadas nas teorias da conspiração do WhatsApp que passaram pela
curadoria de Olavo de Carvalho. Como a história recente da democracia
brasileira nos conta, o país tem sido movido mais pelas convicções das suas
autoridades do que pelos fatos.
Bolsonaro
está convicto que o isolamento total é frescura e tem incentivado o povo a sair
às ruas, mesmo com a ciência apontando que isso custará muitas vidas. No fim
das contas, essa lógica transformará Bolsonaro em um legítimo genocida, ainda
que involuntário, ainda que não seja frio nem calculista.
Para
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