quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Donald Trump foi racista a vida inteira. Ele não vai mudar só por causa de Charlottesville

White nationalist demonstrators walk into the entrance of Lee Park surrounded by counter demonstrators in Charlottesville, Va., Saturday, Aug. 12, 2017. Gov. Terry McAuliffe declared a state of emergency and police dressed in riot gear ordered people to disperse after chaotic violent clashes between white nationalists and counter protestors. (AP Photo/Steve Helber)

"O racismo é perverso",  declarou Donald Trump na segunda-feira. “E os que agem violentamente em seu nome são criminosos e bandidos, inclusive o KKK, os neonazistas, os supremacistas brancos e demais grupos de ódio, todos repugnantes do ponto de vista do que nós, norte-americanos, mais valorizamos”.
Tudo bem, “declarou” é um verbo meio forte para qualificar o que fez o presidente dos Estados Unidos. “Afirmou” talvez seja melhor. “Leu” é o termo mais preciso. Trump fez essas “observações complementares” bastante a contragosto, depois de dois dias ouvindo duras críticas por parte da imprensa e de caciques do Partido Republicano em relação à sua declaração inicial, quando culpou “muitos lados” pela violência neonazista em Charlottesville, no estado da Virgínia. Essas não foram palavras dele. Foram redigidas por assessores e lidas com a ajuda de um teleprompter. O presidente preferiu deixar sua ira pessoal para o CEO negro da Merck, não para os fascistas brancos da Virgínia.
Boa parte da intensa cobertura da mídia para o que a CNN chamou de “48 horas de tumulto na Casa Branca” desconsiderou um ponto bastante crucial. Trump não gosta de ser forçado a denunciar o racismo por uma simples razão: ele é e sempre foi racista.
Para ler o texto completo de Mehdi Hasan clique aqui

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