terça-feira, 11 de novembro de 2014

Moderadores relatam impacto psicológico de exposição a conteúdo impróprio na internet


Quando você navega pelo Facebook ou pelo Twitter, você espera ver fotos das férias dos amigos, posts de “parabéns pelo aniversário” ou links para o Buzzfeed. O que você não espera ver são imagens grotescas de pornografia infantil ou vídeos de pessoas sendo decapitadas. Embora muita gente não saiba, uma vasta força de trabalho formada por moderadores de conteúdo trabalha dia e noite para manter as redes sociais livres deste tipo de material ofensivo.
Em reportagem publicada na revista norte-americana Wired, o jornalista Adrian Chen viajou para as Filipinas para relatar as histórias das pessoas responsáveis por manter a experiência dos usuários de Internet devidamente imaculada. Há mais de 100.000 destes trabalhadores, dos quais muitos atuam em áreas urbanas degradadas na periferia de Manila, capital filipina. Os salários variam de 300 a 500 dólares por mês [cerca de 750 e 1.200 reais], e as tarefas que eles desempenham são extenuantes. Os moderadores permanecem diante do computador por horas a fio, fazendo a triagem de um fluxo constantemente atualizado de conteúdo sinalizado como impróprio: solicitações sexuais, fotos de pênis, violentas brigas de rua, atentados suicidas. Eles repetem este ciclo todos os dias, esforçando-se para lidar com uma quantidade massacrante de conteúdo ofensivo que nunca para de chegar.
Para ler o texto completo de Allegra Kirkland.clique aqui

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