sábado, 11 de outubro de 2014

PUBLICAÇÕES FEMININAS: Como a mulher aparece fútil e limitada


Revistas e suplementos jornalísticos voltados para o público feminino costumam ter como pauta dietas, moda, cabelo, maquiagem e sexo – geralmente, abordando temas voltados a “como seduzir os homens”, não para o prazer feminino. Algumas vezes, há matérias sobre mulheres de negócios, bem-sucedidas e com alto poder aquisitivo. A mulher que aparece como alguém de prestígio tem dinheiro, dá conta de ficar em forma, cuidar do marido e filhos e ter uma carreira de sucesso.
Mulheres intelectuais, que não desejam necessariamente constituir uma família nos moldes tradicionais, que escolheram sua profissão ou trabalho pelo prazer, e não pelo retorno financeiro, não são modelos interessantes para a mídia. Se não for heterossexual e cristã é provável que nunca se veja representada pela mídia hegemônica. Os veículos fazem com que só seja possível se reconhecer nas mídias quando está naquele padrão. Dessa maneira, ou a mulher se adequa ao que lhe é proposto ou ela sempre estará em uma posição social marginalizada, sem voz. Além disso, o senso comum diz que “feministas são chatas”, “feministas são frescas” e “feminismo é coisa do passado”. Quem quer ser chata, fresca ou ultrapassada? Dessa maneira, as mulheres são manipuladas a não lutarem por seus direitos e desencorajarem as que as cercam de fazê-lo.
Para ler o texto completo de Raissa Vidal clique aqui

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